PRESIDENTE JAIR BOLSONARO LANÇA CRÉDITO DE METANO E PROGRAMA PARA AMPLIAR PRODUÇÃO DE BIOGÁS
Mais uma vez o Brasil sai na frente, deixando seus críticos de meio ambiente com a broxa na mão, como o diz o ditado. O presidente Jair Bolsonaro lançou na manhã desta segunda-feira (21) o mercado de crédito de Metano no país. O metano é um dos maiores vilões para o efeito estufa por ser o gás responsável para a formação de ozônio ao nível do solo. A iniciativa é inédita e deixa os críticos sem argumentos. Justo no momento em que o Brasil é visto no exterior, por forças de ONGs descontentes com a nova política para a Amazônia do governo brasileiro e de países que perderam o direito de se beneficiar com as descobertas no rico solo brasileiro. O Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que segue os mesmos passos de seu antecessor, disse que a partir de hoje, está criado por portaria o crédito de metano. “O governo reconhece o crédito de metano, uma moeda verde, um ativo ambiental daqueles que trabalham um resíduo e conseguem reduzir as emissões de metano”, afirmou. Leite participou junto com o presidente Bolsonaro da cerimônia no Palácio do Planalto, que instituiu a estratégia de incentivo ao uso sustentável de biogás e biometano. Além deles, também estava presente o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
O programa maior, o da Estratégia Nacional de Redução de Emissões de Metano, tem foco na redução da emissão a partir de resíduos orgânicos. Num primeiro momento, serão beneficiadas cinco atividades principais: aves, suínos, aterros sanitários, sucroalcooleira e de laticínios. Além da questão institucional por meio de portarias e decretos (como deve ser a criação do mercado de metano) e da priorização de projetos nesses cinco segmentos, também haverá incentivo econômico. A projeção de Leite é a de que o programa possa reduzir em 36% a emissão de metano brasileiro. Para estimular os produtores por meio de incentivo econômico, as cinco atividades farão parte do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Entre outros pontos, o Reidi conta com cinco anos de isenção de impostos federais para compra de equipamentos de infraestrutura e incentiva financiamentos específicos para biogás e biometano baseado nas reduções de gás de efeito estufa, além da redução de PIS e Cofins.
Os incentivos são necessários na avaliação do governo porque, para transformar resíduos de lixo em biogás, é preciso construir usinas. São projetos que custam de R$ 500 mil a R$ 200 milhões. “A usina faz o trabalho de biodigestão daquele resíduo, que se transforma em biogás num primeiro momento (com 54% de pureza) e depois vai para um sistema de filtragem que purifica esse gás para 94% de pureza”, explicou o ministro. O produto desse processo pode ser usado em motores de tratores, caminhões e outros veículos pesados.
Já o ministro Bento Albuquerque afirmou que a estratégia de incentivo ao uso sustentável de Biogás e biometano, instituída hoje pelo governo via decreto, poderá levar o Brasil a produzir 120 milhões de metros cúbicos de gás nos próximos dez anos: “A expectativa é que o País possa produzir o equivalente a 120 milhões de metros cúbicos por dia de gás nos próximos 10 anos. Hoje, a capacidade do gasoduto Bolívia-Brasil é de 30 milhões. Ou seja, daqui dez anos, o Brasil poderá estar produzindo quatro vezes o que hoje é a capacidade de transporte da Bolívia para o Brasil”, disse o Ministro Bento Albuquerque.
De acordo com o ministro, o Biometano também poderá dar fim à importação do diesel pelo Brasil: “O país hoje importa 30% do diesel consumido. O biometano poderá eliminar essa necessidade de importação de diesel em dez anos. Isso é muito positivo em termos não só de sustentabilidade.” Na presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, Bolsonaro acenou para a possibilidade de não haver tributos sobre a iniciativa. “Por que não dizer sem imposto? Se o homem do campo vai fazer algo para gerar energia, não vai pagar PIS/Cofins, tampouco ICMS. Podemos também em curto espaço de tempo substituirmos em grande parte o consumo de diesel no Brasil”.
Bolsonaro também afirmou que haverá a distribuição de 25 novas plantas de biocombustível pelo País e que o Brasil não quer uma “guerra pela segurança alimentar”, voltando a citar o Plano Nacional de Fertilizantes, lançado pelo governo neste mês. Durante a solenidade, Bento Albuquerque declarou que os investidores da bioenergia terão a mesma condição dos produtores de gás natural. “Damos importante passo na direção de reforçar segurança energética do nosso País, ao agregar ainda mais o biometano à matriz bioenergética brasileira.” Ele também defendeu que o governo tem tomado medidas para atenuar o aumento de preço dos combustíveis, como a desoneração do PIS/Confins da gasolina.
Exportar petroleo e importar produtos refinados e de mais alto valor agregado como ja esta sendo feito com o minerio?
Coisa de terceiro mundo ou de pais rico.
Exportar não é o problema. Maior problema é pagar caro demais para se ter uma alta produtividade e importar tudo caro por causa da alta carga tributária. É economia básica e a guerra Russia/Ucrânia mostrou bem isso. Quando se tenta eliminar um grande produtor do mercado os preços tendem a subir. Quando se tem alta oferta que cobre toda a demanda, preços tendem a baixar. Como sempre os maiores problemas são o custo tributária e a baixa produtividade. O resto são mentiras, manipulação e tolice. Claro, que ainda tem problemas como logístico, mão de obra qualificada…