BOLSONARO PROMETE NOVAS MUDANÇAS NO COMANDO DA PETROBRÁS A PARTIR DA SEMANA QUE VEM
O presidente Jair Bolsonaro garantiu neste sábado que a mudança na direção da Petrobrás não se limitará a Roberto Castello Branco. Com certeza, estava se referindo aos diretores da companhia. Quem fica e quem sai, ainda é um mistério. O alvo parece ser quem conduz a paridade internacional nos preços dos combustíveis. Possivelmente, também o responsável por contratar obras no exterior. Poderá haver substituições no Conselho de Administração, mas essa decisão ficará ao cargo do Almirante Bacellar, presidente do conselho, homem muito preparado e respeitado tanto pelo Presidente Bolsonaro, quanto pelo Ministro Bento Albuquerque, que tem grande estima pelo Almirante. Mas essas mudanças, na realidade, não devem acontecer na semana que vem. Primeiramente o novo presidente precisa ser eleito e tomar posse. A União detém a maioria das ações da Petrobrás, mas precisa seguir um rito.
Durante uma cerimônia de entrada de novos alunos da escola preparatória de cadetes do Exército, em Campinas, o presidente foi muito claro: “Eu tenho que governar. Trocar as peças que não estejam dando certo. Se a imprensa está preocupada com a troca de ontem, na semana que vem teremos mais. O que não falta para mim é coragem de decidir pensando no bem maior da nossa nação.” disse, em cerimônia de entrada de novos alunos da escola preparatória de cadetes do Exército, em Campinas (SP).
A posse do General Silva e Luna, precisa cumprir um ritual. O primeiro passo foi dado ontem (19), com o envio de ofício do Ministério de Minas e Energia, ao qual a Petrobrás se reporta, ao presidente do conselho de administração da estatal, Almirante Bacellar, para que convoque uma Assembleia Geral Extraordinária para substituir e eleger Silva e Luna no lugar de Castello Branco. A expectativa é que o edital da seja publicado até quarta-feira (24). A partir dessa publicação, a empresa terá 30 dias para realizar a assembleia. Provavelmente na metade do mês de março. Como Castello Branco tem mandato até março, ele deve pedir a sua renúncia na segunda-feira (22). Não há o menor clima para que ele permaneça. Neste caso caberia ao conselho indicar um substituto interino como CEO até a assembleia, que poderia ser um conselheiro ou um integrante da diretoria da empresa. Como Castello Branco foi eleito pelo processo de voto múltiplo, ao ser destituído da função de conselheiro os demais pares também eleitos por esse mecanismo deixam os cargos. A União quer que todos os membros do conselho de administração sejam imediatamente reconduzidos na AGE para cumprimento do restante dos respectivos mandatos, até abril de 2022.
O estilo do futuro Presidente da Petrobrás, General Silva e Luna, será muito diferente de Castello Branco, que demonstrou uma grande incapacidade para dirigir uma empresa como a Petrobrás. A empresa definhou, perdeu força no mercado, ao ser comandado por quem não gostava do que ela produzia. O trabalho feito até agora por Silva e Luna na Itaipu Binacional é considerado muito bom. A empresa se integrou na comunidade de Foz do Iguaçu, melhorando estradas, ampliando o aeroporto para receber aviões maiores, e construindo uma nova ponte ligando o Brasil ao Paraguai.
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