BP ACUSA HALLIBURTON DE DESTRUIR PROVAS NO CASO DO GOLFO DO MÉXICO | Petronotícias




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BP ACUSA HALLIBURTON DE DESTRUIR PROVAS NO CASO DO GOLFO DO MÉXICO

A British Petroleum acusou a Halliburton de destruir provas no caso da explosão da plataforma e do vazamento que ocorreu em abril do ano passado no Golfo do México. A empresa americana foi contratada para selar o poço de Macondo, porém a mistura de cimento utilizada não foi suficiente para segurar a pressão gerada pelo petróleo e pelo gás, que levou à explosão da plataforma e à morte de 11 trabalhadores.

A briga foi parar no tribunal federal de Nova Orleans, onde a BP alega que a Halliburton “destruiu as evidências intencionalmente e violou as ordens do tribunal”. A empresa britânica acusa a americana de destruir os testes que provavam a instabilidade do cimento utilizado no selamento do poço e afirma que, “na melhor das hipóteses”, os modelos computacionais que mostravam a entrada do cimento pelo poço “podem ter sido perdidos”.

A Halliburton afirma que o cimento utilizado era estável e que a causa da explosão surgiu em função de uma representação negligente da BP, que não teria dado informações vitais sobre o poço para a Halliburton.

Hoje a diretora de assuntos corporativos da Halliburton, Beverly Stafford, afirmou que estão “revendo os detalhes” do recurso apresentado pela BP, mas consideram as requisições da empresa britânica “sem mérito” e avisa que irão contestá-las no tribunal.

O acidente

O acidente ocorrido no Golfo do México, no dia 20 de abril do ano passado, derramou 5 milhões de barris de petróleo no oceano, matou 11 trabalhadores que estavam na plataforma durante a explosão e é considerado o maior desastre ambiental da indústria do petróleo em toda a sua história.

No Brasil

A Halliburton é uma das principais prestadoras de serviços para a cadeia de óleo e gás brasileira e é apontada por fontes do Petronotícias como a responsável por ter feito o levantamento de dados sísmicos no campo de Frade, na Bacia de Campos, onde ocorreu o vazamento da Chevron.

O acidente na orla carioca foi apontado até o momento como fruto de uma falha geológica no solo submarino, que deveria ter sido apontada pelo serviço de coleta de dados sísmicos. A Halliburton, no entanto, nega ter sido a responsável pela operação.

A Chevron é procurada há 10 dias para confirmar a informação ou revelar o nome da companhia responsável pelo serviço, porém até o momento não foi possível obter qualquer resposta da assessoria de imprensa da empresa norte-americana.

 

 

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