BP REDUZ CUSTOS MAS VAI MANTER OS INVESTIMENTOS NA PRODUÇÃO DE ÓLEO EM ANGOLA

Assim como fez com os  investimentos no Mar do Norte, a BP  também vai reduzir os custos das operações em Angola. A informação foi divulgada na cerimônia de lançamento oficial do relatório de sustentabilidade da companhia, que  durante esse período  pagou ao Estado angolano cerca de 18 mil milhões de dólares em impostos. A BP tem uma produção diária de 300 mil barris e contribui com uma produção de cerca de 1,7 milhões de barris de petróleo por dia, o que representa cerca  de 18 a 19 % da produção global de petróleo nacional e é o número um na contribuição de receitas líquidas dentro do grupo British Petroleum.

Fruto da baixa do preço do barril de petróleo, a empresa reduziu em cerca de 25 % a força de trabalho em Angola, seja angolanos, estrangeiros ou contratados. Por outro lado, estima-se que a produção líquida da empresa registre este ano a marca de 207 mil barris em média  por dia. A produção do ano passado chegou a 223 mil barris de petróleo por dia. A BP projeta desenvolver novos serviços e considera que, com o atual preço do petróleo, será necessário negociar dentro dos termos comerciais, reduzir os custos e inovar as tecnologias.A BP está em Angola desde os anos 70 e, nos anos 90, adquiriu participações em quatro blocos em águas profundas, a cerca de quilômetros de Luanda. Em 2011, a BP adquiriu também outras participações em cinco novos blocos em águas profundas e ultra profundas, nas bacias do Kwanza e de Benguela,  a sul da capital, tornando a região de Angola um dos negócios mais importantes do portfólio da BP Angola.

A BP considera que operar em regiões politicamente complexas e geografias exigentes, como águas profundas e areias petrolíferas, requer uma sensibilidade especial aos ambientes locais. Hélder Silva, diretor da companhia em Angola, diz que espera melhorar a performance da empresa em Angola: “ Continuamos a melhorar os nossos sistemas, processos e padrões, incluindo a forma como gerimos os riscos que podem decorrer durante as operações de nossos contratados e os operadores das joint-ventures em que participamos”.