BR DISTRIBUIDORA É VENDIDA COM O MAIOR IPO DA BOLSA BRASILEIRA DESDE 2013
O resultado era esperado: sucesso. Quem não quer fazer um bom negócio? Foi assim a estreia da BR Distribuidora na bolsa. No início do pregão teve ganhos em seu primeiro dia de negociação. Na manhã desta sexta-feira (15) o papel avançava 1,67%, a R$ 15,25. A Bolsa registrava alta nesta manhã de 0,43%, aos 72.739 pontos. A ação da BR foi precificada em R$ 15, no piso da faixa indicativa de preço, que ia até R$ 19. A demanda dos investidores superou a oferta em cerca de três vezes. Um dos atrativos, na visão de investidores, foi exatamente o desconto em relação à Ultrapar, dona das marcas Ipiranga, calculado em cerca de 35%. Foi o maior IPO do país desde 2013, quando a BB Seguridade, braço de seguros do Banco do Brasil, levantou quase R$ 11,5 bilhões. Pedro Parente, presidente da companhia, botou uniforme de frentista para a cerimônia de início de listagem das ações da maior subsidiária da estatal no segmento de regras rígidas da bolsa brasileira. Parente disse que a “A BR apresenta a maior infraestrutura de armazenamento e a maior rede logística entre as distribuidoras do país. Para além dos ativos que possui, a companhia tem sido apresentada ao mercado com uma nova governança”.
Pedro Parente confirmou que divulgará, entre quarta ou quinta da próxima semana ( 20 e 21), uma revisão do plano de negócios plurianual da empresa. O atual plano de negócios 2017-2021 prevê investimentos de US$ 74,1 bilhões, em torno de 25% abaixo do estimado no programa anterior, com a maior parte dos aportes sendo direcionada à área de exploração e produção. Parente falou também sobre a aprovação do novo estatuto da empresa, que exige a participação de ao menos 50% de membros independentes. “A listagem nesse segmento especial implica em adoção de um conjunto de regras societárias que ampliam e asseguram os direitos dos acionistas. Trabalhamos para que todas as empresas controladas e coligadas, assim como nossa holding, estejam no melhor patamar de governança que existe”.
Assim a Petrobras se torna a primeira grande petrolífera do mundo a separar a distribuição de resto do negócio, quebrando o elo final da cadeia. Também por diluição e venda de participação troca importante arrecadação futura e crescente por relativamente irrisórios U$ 1,5 bilhões que representam 1,87% da sua dívida líquida. Compromete o futuro por uma relativa irrisória arrecadação presente na distribuição BR. Já fez o mesmo, com venda completa dos dutos de gás da NTS e agora pagará aluguel permanente por o seu uso com cláusulas estranhas, justo quando ela descobre imensas reservas de gás na Bacia de Santos.… Read more »