BRASIL E BOLÍVIA ESTUDAM CONSTRUIR HIDRELÉTRICA BINACIONAL NO RIO MADEIRA
A visita do ministro de Minas e Energia brasileiro, Fernando Coelho Filho, a Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, parece ter apagado de vez a distância entre o presidente do país andino, Evo Morales e o governo de Michel Temer. Além do acordo entre as estatais de petróleo dos dois países, outro documento assinado prevê o estudo em conjunto acerca de um projeto de usina hidrelétrica a ser instalada no Rio Madeira, em moldes similares à parceria do Brasil com o Paraguai na usina de Itaipu.
Apesar da concretização das parcerias agora, que incluíram também um convênio de cooperação entre a Eletrobrás e a empresa de energía Boliviana, Ende, as tratativas para os acordos começaram em janeiro deste ano, quando o País ainda era presidido por Dilma Rousseff. Mas o ministro Coelho filho aproveitou o momento para exaltar o ex-vice-presidente de Dilma e atual comandante do País em seu discurso.
“O Brasil vive um momento de mudanças. Sob o comando do presidente Michel Temer, estamos construindo novas bases para o país. Essas bases são a transparência, a competitividade, a racionalidade e a segurança jurídica. Elas são o alicerce de uma nova trajetória de crescimento econômico com justiça e bem-estar social, sem esquecer o respeito à natureza”, afirmou.
O ministro brasileiro afagou também o ego de Evo Morales, afirmando que o Brasil tem grande comprometimento com o Estado plurinacional da Bolívia, e que a visita e os atos assinados são mais um passo para concretizar a integração energética almejada pelos dois países, “reforçando o sentimento de irmandade e cooperação que são a base da relação Brasil-Bolívia, com respeito às diferenças ideológicas e culturais”.
Além dos dois, participaram do encontro o ministro de Hidrocarburos da Bolívia, Luís Alberto Sánchez, o presidente da Eletrobrás, Wilson Ferreira Jr, e representantes da Petrobrás.
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