BRASIL E ÍNDIA PRÓXIMOS DE DESENVOLVEREM PROJETOS DE ENERGIA E BIOCOMBUSTÍVEIS

MINISTRO QO Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que está realizando esta semana uma visita oficial à Índia, dá seguimento ao trabalho que vem sendo realizado, pelos governos e setores privados dos dois países, na sequencia da visita do Presidente Jair Bolsonaro à Índia em 2020, quando foram assinados três memorandos de entendimento nos setores de energia e mineração. O ministro está acompanhado de funcionários do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Economia, da Empresa de Pesquisa Energética, e de delegação de lideranças empresariais brasileiras dos setores de biocombustíveis, automotivo, petróleo e gás. Em Nova Delhi, o grupo manteve reuniões com Amitabh Kant, CEO do Niti Aayog, principal instituição de planejamento de políticas governamentais da Índia; com o Ministro de Transporte Rodoviário e Rodovias, Nitin Gadkari; e com o Ministro do Petróleo e Gás Natural, Hardeep Sing Puri.

As reuniões confirmaram a convergência de interesses público-privados de ambos os lados, bem como a determinação de trabalhar para o aprofundamento daMINISTRO 1 cooperação entre a Índia e o Brasil no setor de energia, em particular em biocombustíveis e motores flex  de última geração. O Brasil e suas políticas públicas e capacidades industriais em biocombustíveis e motores flex e híbridos têm servido como referência para as medidas que vem sendo tomadas pelo governo indiano nesses setores, os quais contribuem para a substantiva descarbonização da matriz de transportes, gerando emprego, renda e riqueza.

A EPE, o MME e o NITI Aayog decidiram estabelecer um programa de trabalho conjunto para aproximar os respectivos planejamentos energéticos, bem como fomentar intercambio de conhecimento em políticas na área de biocombustíveis. A Índia é o quinto parceiro comercial do Brasil e importante fonte de investimentos no setor de energia do país. O petróleo é o principal produto exportado pelo Brasil para a Índia (42% do total exportado), enquanto combustíveis, em especial o óleo diesel, representam cerca de 20% do que o país importa da Índia.

MINISTROIntegram a comitiva brasileira dirigentes empresariais do setor sucronergético (UNICA, APLA, EXAL, Foro Sucroenergético, Copersucar, Bunge/BP) e automotivo (Volkswagen Latin America, Toyota, Stelantis e Abraciclo/Yahama), além da Petrobrás. Foram assinados dois instrumentos entre os setores privados. A UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) e a indiana SIAM (Sociedade de Fabricantes de Veículos da Índia) firmaram Memorando de Cooperação que prevê, entre outras iniciativas, o lançamento do Centro Virtual de Excelência de Etanol, dedicado ao compartilhamento de melhores práticas e informações no setor. O representante do APLA (Arranjo Produtivo Local do Álcool) assinou acordo com contraparte indiana para o licenciamento de tecnologia.

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