BRASIL PARTICIPA DE PROJETO PARA QUALIFICAR O MERCADO DE ENERGIA SOLAR DA PALESTINA
Um modelo brasileiro de parceria público-privada para formação de mão de obra especializada em energia solar é referência para um projeto de cooperação técnica internacional, que tem como objetivo qualificar profissionais técnicos para o mercado de energia fotovoltaica e realizar pesquisas aplicadas na Palestina. O programa, coordenado pela empresa alemã, Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), especializada em cooperação técnica e desenvolvimento sustentável em escala mundial, conta com a participação da Fronius do Brasil, subsidiária da fabricante austríaca de inversores fotovoltaicos, e Institutos Federais de São Paulo de ensino técnico. A escolha da Fronius para participar da cooperação técnica foi em função do relacionamento e alguns trabalhos realizados anteriormente em conjunto com a GIZ junto às instituições de ensino brasileiras, que passaram a contar com a tecnologia e conhecimento da empresa para formação de novos profissionais especializados em sistemas fotovoltaicos.
Atualmente, a Fronius do Brasil contribui com a formação de milhares de técnicos e engenheiros, fornecendo inversores para o laboratório e compartilhando conhecimentos sobre a tecnologia fotovoltaica em algumas das mais conceituadas instituições de ensino, como a Universidade Federal do ABC e Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), e escolas técnicas do Senai e Institutos Federais de São Paulo. Roberta Knopki, coordenadora da área de Energia e Profissionais do Futuro para Economia Verde da GIZ, disse que a Fronius também possui atividades na Palestina. “A subsidiária brasileira pode compartilhar com os representantes das escolas palestinas a sua experiência e as formas de parcerias que eles também podem executar lá, e colaborar com as pesquisas aplicadas em conjunto que também serão de grande valia para os alunos conhecerem outra realidade em termos de aprendizado e do setor de energia solar”, declarou.
Segundo a coordenadora de Energia e Profissionais do Futuro, da GIZ, a Palestina conta com cursos de nível técnico e superior que atende a demanda atual. O plano é criar cursos de qualificação, para formação mais rápida de instaladores de sistemas fotovoltaicos e contribuir no desenvolvimento do mercado interno de energia solar, aumentando a oferta de soluções: “Apesar da disponibilidade de energia solar em abundância, o mercado fotovoltaico na Palestina não é tão desenvolvido. O país importa 95% de sua energia de Israel, que também distribui boa parte da eletricidade”, explica. Ariel Martins, coordenador técnico comercial da Unidade Solar Energy, da Fronius do Brasil, ressaltou a importância do apoio de uma empresa do setor às instituições de ensino técnico, para a formação e desenvolvimento de um número maior de projetistas, instaladores, integradores e, especialmente, de empreendedores que entrarão no mercado de energia solar em um futuro próximo: “O papel da Fronius é levar muito conhecimento adquirido ao longo de mais de 30 anos de história no desenvolvimento de tecnologias em equipamentos de energia solar. Buscamos um mundo sustentável, onde seja possível tornar o conceito das 24 horas de sol uma realidade”, concluiu.
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