BRASIL WINDPOWER FECHA MOSTRANDO FORÇA DO MERCADO EÓLICO NO BRASIL E UMA HOMENAGEM À NOVA “EMBAIXADORA DO VENTO”
A feira Brazil Windpower confirma ser o principal congresso e feira de negócios da América Latina sobre energia eólica e fecha sua realização apontando um crescimento significativo no uso da geração eólica de energia. O evento atraiu empresas e profissionais do mundo inteiro, em função do forte potencial brasileiro no uso da energia eólica. A diretora-executiva de Renováveis da Neoenergia, Laura Porto, recebeu uma homenagem especial e o título de Embaixadora do Vento. A homenagem foi um reconhecimento aos mais de 20 anos de contribuições ao desenvolvimento da energia eólica no setor elétrico brasileiro. A executiva lembrou as mudanças do mercado nas duas últimas décadas, desde o momento em que era considerada uma fonte alternativa até o debate atual sobre a eólica offshore. Além disso, reforçou a importância de atuar com ética, responsabilidade econômica e socioambiental e em uma cultura organizacional mais humana, colaborativa e diversa.
Laura agradeceu a homenagem: “Hoje uma palavra que pode resumir o que estou sentindo é gratidão. Gratidão por ter contribuído com o setor de renováveis no Brasil, e ter experimentado a convivência com pessoas que me ajudaram a ser uma pessoa melhor. Gratidão por trabalhar numa empresa, a Neoenergia, que acredita que o futuro das energias renováveis já começou há 16 anos, quando implantou seu primeiro parque eólico. Gratidão por enxergar um futuro tão desafiador como o nascimento da eólica offshore e saber que a experiência do setor de eólica onshore irá pavimentar essa estrada.”
Como diretora-executiva de Renováveis da Neoenergia, a executiva lidera a expansão do portfólio da companhia, que chegará este ano aos marcos de triplicar a capacidade instalada em eólica e alcançar mais de 90% em energia limpa. A Neoenergia possui 4 GW de capacidade instalada em geração, sendo 88% de energia renovável, e está implementando mais 0,7 GW com a construção de novos parques eólicos e solar. Em transmissão, são 2,3 mil km de linhas em operação e 6,3 mil km em construção. Bolsa, Balcão – que reúne companhias que possuem as melhores práticas de governança e sustentabilidade corporativa.
A Vestas, também teve destaque na Brasil Windpower. A empresa vê o mercado brasileiro de energia renovável com otimismo e reconhece o imenso potencial do país para a produção de energia sustentável, como disse seu presidente para América Latina, Eduardo Ricotta: “Como pioneiros no Brasil, instalamos a primeira turbina eólica no ano 2000 e, nos últimos anos, nos tornamos o principal player no mercado eólico brasileiro. Desde outubro de 2018, anunciamos a produção da principal turbina onshore. Agora acumulamos mais de 8 GW em encomendas para esta plataforma de 4MW, que é a turbina mais vendida em todo o país.”
Para o Head de Procurement para América Latina da Vestas, Rodrigo Ugarte, o setor eólico deve crescer muito nos próximos anos, com a perspectiva de aumentar sua estrutura e capacidade de geração em até quatro vezes, até 2030. O executivo afirmou que essa é a realidade exigida pelo mercado, mas que o caminho não será tão fácil. Problemas como a inflação e a alta das commodities já são uma realidade que vieram para ficar: “No bojo desse crescimento, há o grande desafio que é o mercado de commodities. Nós vimos que durante a pandemia, a economia se tornou extremamente volátil, nós vemos uma inflação que não é apenas Brasil ou América Latina, mas é uma inflação global. O que a gente tem que encarar como realidade é que a inflação vai seguir daqui por diante. Esse é o novo normal. O desafio é exatamente como endereçar o crescimento, amadurecer como indústria e tentar dialogar melhor, equalizando a inflação, que será permanente.”
Deixe seu comentário