BRASILEIROS PARTICIPAM DO SIMPÓSIO NUCLEAR EM LONDRES E TESTEMUNHAM DESTAQUE ESPECIAL PARA OS EMIRADOS ÁRABES

Da esqueda para direita, Tupinambá, Leonam e Antônio Müller

Termina nesta sexta-feira (15) o mais importante simpósio anual sobre energia nuclear organizado pela Associação Mundial Nuclear  ( WNA), que está sendo realizada em Londres. O Simpósio reuniu todas as empresas do segmento para discutir o crescimento seguro da geração nuclear de energia e o seu uso pacífico, inclusive na indústria farmacêutica. A conferência  teve diversas apresentações, como a da Arena, da CGN da China, da russa Rosatom, da Nuscale, do Emirados Árabes e da Agência Internacional de Energia Atômica. O simpósio também foi importante   para o lançamento do Relatório de Combustível Nuclear de 2017-2035.

O engenheiro Leonam Guimarães, Diretor da Eletronuclear, o Engenheiro Antônio Müller, que trabalhou desde o início no Programa Nuclear brasileiro, e o Presidente da INB – Indústria Nuclear Brasileira, João Derzi Tupinambá, convidados  da WNA, estiveram presentes nas conferências. Leonam também participou de um painel sobre o futuro da energia nuclear e as lições aprendidas pela indústria mundial nuclear, mostrando também como está o desenvolvimento dos projetos nucleares brasileiros em todos os campos.

Durante a realização do simpósio, os Emirados Árabes tiveram um destaque especial em função de suas atividades de construção.  O país desenvolveu quatro usinas nucleares em série. As obras começaram em 2012. Hoje, apenas cinco anos depois, a Unidade 1 já está com 98 % das obras completas. A Unidade 2, 85 %, a Unidade 3, com 75 % e a Unidade 4, com 56 %. Dados que impressionou a todos os presentes que estiveram na conferência. Normalmente o tempo para licenciamento e construção de uma usina demora de 9 a 10 anos cada unidade.