BRASKEM BATE RECORDE DE VENDAS DE RESINAS NO MERCADO BRASILEIRO, QUE TEVE AUMENTO SIGNIFICATIVO NOS PREÇOS
A Braskem bateu novo recorde de vendas de resinas no mercado brasileiro em setembro, superando a marca histórica que havia atingido em agosto. As 367,5 toneladas compradas pelos clientes no mês passado fortalecem o curso de recuperação de vendas de resinas após um baque sentido nos meses de abril e maio, auge dos efeitos da pandemia de Covid-19 na economia. Em agosto, a companhia já havia anunciado um recorde de vendas de 355 mil toneladas. “O mercado vem registrando altas seguidas de demanda por resinas e a Braskem está trabalhando para atender seus clientes”, diz Edison Terra, vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas da Braskem na América do Sul. A empresa não diz, mas ela aumentou significativamente o preço de seus produtos no mercado, fato apontado em reportagem do Petronotícias por um de seus maiores clientes, a Tigre. Esse aumento se refletiu diretamente no preço dos tubos e conexões para os varejistas.
A Braskem informa através de um comunicado que voltou ao patamar normal de utilização de suas centrais petroquímicas nos últimos meses, depois de ter sido forçada a diminuí-la para 65% durante o período de maior distanciamento social da pandemia. Os destaques foram as vendas de polietileno, que subiram de 173 mil toneladas em agosto para 188 mil toneladas em setembro. As vendas do polietileno de origem renovável, o PE Verde, ultrapassaram no mês pela primeira vez a marca de 17 mil toneladas. O PE Verde é um plástico produzido a partir da cana-de-açúcar, uma matéria-prima renovável, ao passo que os polietilenos tradicionais utilizam matérias-primas de fonte fóssil, como petróleo e gás natural. Segundo Edison Terra, “O PE Verde é fruto da combinação de inovação, tecnologia e sustentabilidade. Foram anos dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento e temos orgulho de a Braskem ser hoje líder mundial no mercado de biopolímeros. O crescimento de seu uso tem sido paulatino e vemos esse resultado com otimismo.” Nos Estados Unidos, a forte demanda também fez com que a taxa de utilização das unidades industriais na região voltasse à normalidade e, no mês de setembro, a companhia registrou um volume de vendas superior a 140 mil toneladas de polipropileno no mercado norte-americano.
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