BRASKEM TRAÇA METAS PARA REDUZIR EM PELO MENOS 15% SUAS EMISSÕES DE CARBONO ATÉ 2030
A Braskem, líder de mercado e pioneira na produção de biopolímeros em escala industrial, decidiu reduzir suas emissões de carbono em 15% até 2030. Entre as ações que objetivam essa meta, está a elevação da capacidade de produção de polietileno verde, produzido a partir de cana de açúcar, para 1 milhão de toneladas. A revelação foi feita pelo diretor de Planejamento Integrado de Operações da Braskem, Marcelo Fornereto: “Queremos melhorar a vida das pessoas pelo melhor uso da química e do plástico.” Segundo o executivo, inovar na forma de fazer passa por usar tecnologias de produção, criando soluções sustentáveis por meio da química e do plástico, que estão presentes na saúde, no transporte, nas embalagens para alimentos, em produtos para a casa e de uso pessoal e em diversas áreas do dia a dia das pessoas: “Para nosso polietileno I’m green bio-based, lidamos com uma complexidade de gestão na cadeia de suprimentos para ter a produção no tempo correto, já que temos o etanol vindo por ferrovia, rodovia ou via marítima.”
O uso dos dados é também uma prioridade nos planos da Braskem. A petroquímica utiliza o SAP IBP (Integrated Business Planning) para ser “espinha dorsal” e orquestrador dos seus processos de definição da demanda, otimização, plano de vendas e execução, suportando todo o planejamento de operações: “Com o uso de aplicações como o DDF – Digital Demand Forecasting-, conseguimos reduzir em quase 50% os erros em nossas previsões de venda e garantir que o produto certo estará disponível. Nosso consumo de energia é muito significativo. Temos diversas iniciativas sustentáveis, por exemplo, geração de energia com biomassa para 2024. No que tange à sustentabilidade, atuamos em diversas frentes, como na utilização de água de reuso, como fizemos no ABC paulista. E temos o projeto Cazoolo, nosso laboratório de design de embalagens circulares, onde clientes, brand owners, designers, startups e universidades podem criar e cocriar projetos visando a completa circularidade e o menor impacto ambiental de seus produtos. Essa é uma forma evidente de reunir todos os elos da cadeia produtiva a fim de reduzir impactos ambientais, potencializar inovações com tecnologia e criar soluções sustentáveis a partir do plástico.”
A líder da cadeia de fornecedores da SAP Brasil, Ellen Bremm, lembrou que, nos últimos três anos, os profissionais suportam o fornecimento foram “bombeiros“, tendo de lidar com diferentes tipos de problemas, como a pandemia, suprimentos escassos etc. Uma pesquisa apontou que 12% dos clientes se sentem preparados para uma nova disrupção, mas alerta que a maior parte da cadeia precisa repensar se suas áreas de suprimentos estão estruturadas. “Pensar nos riscos e nas vulnerabilidades para se tornarem ainda mais resilientes. Com a cadeia mais integrada é possível mitigar os riscos e evitar as perdas.” Esse pensamento é complementado por Fornereto:“Tenho convicção que o futuro passa por essa integração. Precisamos entender problemas e não deixar o incêndio acontecer.”
A Pesquisa da SAP revelada no SAPPHIRE 2023 mostra que sustentabilidade, planejamento sincronizado e indústria 4.0 são prioridades de negócios, sendo que 30% dos executivos já têm a sustentabilidade entre as top 3 prioridades. Além disso, o estudo aponta que 70% dos executivos da cadeia de fornecimento, até 2026, vão tomar decisões baseadas em tecnologias como Inteligência Artificial. Hoje são apenas 5%. “O objetivo é, por meio da cadeia de suprimentos, ter zero desperdício e zero desigualdade“, finalizou Ellen.
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