BRAY VAI CONSTRUIR A SEGUNDA FÁBRICA NO BRASIL | Petronotícias




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BRAY VAI CONSTRUIR A SEGUNDA FÁBRICA NO BRASIL

A Bray international, que controla a Bray Controls e a Flowtek, está modificando a sua estrutura no Brasil, com a construção de uma nova fábrica em seu terreno, localizado na cidade de Paulínia, em São Paulo. Até então a fabricação de válvulas esféricas, que é a especialidade da Flowtek, era feita na mesma planta industrial da Bray Controls, que se foca em válvulas borboleta, mas agora o terreno de 30 mil metros quadrados ganhará uma segunda unidade, que atenderá unicamente às necessidades da Flowtek. A gerente de vendas da Bray, Dalva Mello, conversou com o repórter Daniel Fraiha e contou os planos do grupo.

Como é a estrutura da Bray no Brasil atualmente?

Nós temos duas linhas de produção aqui na subsidiária brasileira. A Bray Controls, que produz válvulas borboleta, e a Flowtek, que fabrica válvulas esféricas. Estamos em Paulínia, em um terreno de 30 mil metros quadrados, com uma fábrica de 4 mil m², mas ambas atuam na mesma planta. Agora estamos separando a Flowtek da Bray, e para isso começamos as obras de uma segunda fábrica, que deve ficar pronta no final de 2012. A separação é uma estratégia da empresa para ter um foco maior em cada produção.

Como vocês vêem o setor de óleo e gás?

Estamos ampliando bastante nosso envolvimento no setor de petróleo e gás, mesmo porque é uma das áreas que a própria matriz esta ampliando bastante. Temos válvulas que atendem muito bem à área, mas o uso delas é geral. Em segmento industrial os nossos produtos abrangem tudo, e não pegam só óleo e gás, mas também petroquímica, química, mineração, usinas, água, fabricantes de equipamentos, entre outros. As válvulas servem tanto para controle de fluxo, quanto para bloqueio de fluxo.

A Bray está com um novo centro tecnológico em Houston. Qual é o foco das pesquisas?

Estamos com um segundo centro tecnológico lá. Já tínhamos um, mas este é um totalmente novo, e que já está operando. As pesquisas sempre seguiram o foco do que os nossos clientes precisam, ou seja, pensamos no desenvolvimento de novos materiais e em melhorias para os já existentes.

Qual a diferença entre o antigo e o novo?

A diferença é que é um prédio mais amplo, com equipamentos super modernos, e uma equipe grande de engenheiros focados nos produtos, materiais e nos melhoramentos do que já existe. Foram investidos 10 milhões de dólares nesse novo centro, que já está trabalhando em novos produtos.

Pode citar algum produto novo da Bray?

A válvula triexcêntrica Trilok, que surgiu a partir de um projeto muito particular, mas que permite a manutenção no próprio local. Esse é um produto que pode ser aplicado em ambientes de alta pressão ou até no vácuo, além de resistir tanto a altas temperaturas quanto às baixíssimas. Já está sendo vendida, mas é produzida nos EUA. Estamos obtendo a licença de montagem e teste no Brasil e já temos as bancadas de teste para ela instaladas aqui, em Paulínia. Elas nos dão muita vantagem pela melhor performance, segurança e maior longevidade sem necessidade de manutenção constante. Outro benefício é que geralmente o conserto da válvula é feito na origem da fabricação, mas com essa nova não é preciso a retirada dela. Conseguimos fazer isso direto onde ela está instalada.

Pretende investir em um centro de pesquisas no Brasil?

A princípio não. Estamos montando um outro centro de desenvolvimento na Índia. Provavelmente porque o Brasil apresenta algumas dificuldades em termo de desenvolvimento, por conta de impostos e encargos mais altos, que acabam por onerar a iniciativa. Isso inclusive é um dos itens que temos tentado discutir dentro da Câmara Setorial de Válvulas Industriais (CSVI). Condições mais favoráveis para o desenvolvimento da indústria no Brasil. Falta incentivo do governo. Mundialmente o Brasil é conhecido por esse lado, por onerar muito a questão de fabricação, desenvolvimento, pesquisa, etc. Tem muitos projetos, muito mercado, mas nos deparamos com essa dificuldade. Então como a empresa tem braços em diversos paises, acabamos sofrendo com uma coisa que não queríamos.

Existe alguma linha de desenvolvimento de válvulas voltada para o pré-sal?

A triexcêntrica se adequa ao setor de óleo e gás e pode ser utilizada em condições severas, tanto de temperatura quanto de pressão. Esta pode suportar até 1500 libras, o que é uma pressão altíssima. Além disso, elas já são muito usadas pelo setor, para os projetos que estão surgindo no Brasil. Tanto em offshore, quanto em refinarias.

Qual a capacidade de produção da Bray no Brasil?

Temos uma capacidade grande. Estamos com previsão de expandir não só nos próprios produtos já existentes, como no desenvolvimento de novos.

Quais as expectativas para os próximos anos?

São muito boas. Os negócios no Brasil estão muito aquecidos, tanto na área de óleo e gás, quanto em mineração, siderurgia, celulose, química… porque uma coisa vai puxando a outra. Quando um segmento de base cresce, muitos dependentes deste acabam crescendo também.

 

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Andrés Superbrás Meier
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Andrés Superbrás Meier

Grande Dalva, é isso aí, participe de tudo, é sua cara e seu jeito, estar presente…BJ

Jorge luis.
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Muito bom mesmo essa noticia, sendo que além de ajudar as empresas Bray Controls e Flow Tek, estão ajudando a cidade de Paulínia e seus moradores…

Jorge luis, porteiro da Bray.