BRICS 2025: MUITA GENTE, FALTA DE LÍDERES, EXCESSO DE GASTOS, TRANSTORNOS PARA O RIO, FRACASSO NO RESULTADO E TAXAS AMERICANAS
Não bastou apenas o fracasso com as ausências de Vladimir Putin e Xi Jiping, na véspera do enceramento do encontro no Rio, os BRICS receberam um “prêmio” do presidente Donald Trump: quem aderir às políticas dos grupo será taxado em 10% a partir de 1º de agosto. E não vai adiantar reclamar. Putin não veio porque está sob ameaça de prisão pela Corte Internacional, Jinping alegou a esfarrapada desculpa de “problemas de agenda”, embora a presença de Janja também seja tida como um dos motivos prováveis para o presidente chinês abrisse mão da viagem. O último encontro entra Brasil e China, em Pequim, e as críticas ao TIK TOK parecem ter deixado sequelas. E o que já estava ruim, ficou ainda pior. Quem veio ao encontro no Brasil ainda vai levar na mala de volta para casa a mensagem do presidente norte-americano para uma boa reflexão. De todos os líderes que vieram, a Índia é quem tem a economia mais forte. E o presidente Modi vai pensar duas vezes na mensagem de Trump. Um país menor do que o Brasil, em permanente tensão com o seu vizinho Paquistão, com 1,3 bilhão de habitantes, com mais de 53% de saneamento para a sua população (o Brasil ainda não tem 50%), em franco crescimento econômico por ter investido em educação, energia nuclear e infraestrutura, aliado dos Estados Unidos, não vai querer perder tudo isso para seguir Lula e o que ele defende.
A mensagem do presidente Trump, foi muita clara e sem margem para interpretações. O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, afirmou que Trump irá notificar os parceiros comerciais sem acordo estabelecido até 1º de agosto sobre o retorno às tarifas implementadas em 2 de abril. Além disso, ameaçou os países ligados ao BRICS com uma tarifa adicional de importação de 10%. “Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas do Brics será submetido a uma tarifa adicional de 10%. Não haverá exceções a essa política”, escreveu o republicano na rede Truth Social. A ameaça de Trump ocorre durante a Cúpula do BRICS no Rio de Janeiro, que termina hoje. No encontro, os países integrantes do bloco sinalizaram “sérias preocupações” com as medidas protecionistas e unilaterais de comércio, em referência à guerra tarifária deflagrada pelo presidente americano.
Com a economia em frangalhos, Lula ainda levanta uma bandeira trôpega querendo mudar a referência da moeda nas transações entre os componentes dos BRICS; apoia os terroristas do Hamas e o Irã, um financiador de terroristas; se posiciona contra Israel e desafia a política americana mas, por falta de dinheiro, está pondo as suas forças armadas brasileiras em home office a partir do dia 14 deste mês. A primeira força armada doméstica do mundo, onde os cortes tiraram combustível, suspenderam compras de equipamentos, das manutenções, até do rancho da tropa. Tudo isso sem uma palavra do moderado Ministro da Defesa, José Múcio, ou dos cordatos comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Aviões Caça da FAB com a duríssima missão de defender a segurança aérea do Brasil, sem voar porque houve cortes nos combustíveis e na manutenção
O corte nos orçamentos das Forças Armadas chega ao mesmo tempo em que os governadores dos Estados, principalmente Claudio Castro, do Rio de Janeiro, denuncia o crescimento exponencial do que há de pior para segurança do Rio: o crime organizado, através do PCC e Comando Vermelho e as milícias formadas por policiais, ex-policiais e ex-militares.
O crescimento da importação de armamento é tão grande que, muito em breve, as forças policiais não terão mais condições de enfrentar as quadrilhas organizadas. Paralelo a tudo isso, o presidente Lula não quer que o PCC e o Comando Vermelho seja reconhecido como grupo terrorista, embora por usa organização, inteligência e auto financiamento, já seja. Esses grupos, ao lado das FARCS da Colômbia e do Trem de Arágua, da Venezuela, já atuam internacionalmente em diversos países da América Latina, Estados Unidos, Portugal, Espanha e França.
Excelente texto, considerou vários fatores geopolíticos e montou um cenário claro do situação mundial atual. Obrigado!
Essa revista está cada dia pior com seu viés ideológico. Está dificil de acompanhar e muito menos de anunciar. Há muito movimento acontecendo na industria de óleo e gás para se preocupar com o que o Presidente dos EUA diz ou deixa de dizer. Francamente, que vira latismo.
Que análise mais rasa. Dar palco para o falastrão Trump e suas ameaças vazias. E que vem piorando os resultados das explortações de empresas brasileiras ao EUA por conta de tarifas malucas. Isto vocês não comentam.
Pelo que me consta, o aumento dos investimentos chineses no Brasil, que teve a presença do primeiro-ministro como representante chinnês, os acordos Brasil-Índia por si só já mostram que houve sucesso no encontro.