CADE AUTORIZA VENDA DA LIQUIGÁS, MAS IMPÕE ALGUMAS RESTRIÇÕES PARA ESTIMULAR CONCORRÊNCIA | Petronotícias




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CADE AUTORIZA VENDA DA LIQUIGÁS, MAS IMPÕE ALGUMAS RESTRIÇÕES PARA ESTIMULAR CONCORRÊNCIA

swsswsshhhhhO Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) bateu o martelo e finalmente aprovou hoje (18), por unanimidade, a venda da Liquigás para o consórcio liderado pela Copagaz e Itaúsa. Aprovar, aprovou, mas tem restrições. O acordo feito pelo Tribunal prevê que partes da empresa, que era  controlada pela Petrobrás,  sejam adquiridas pela Fogás e pela Nacional Gás. A justificativa é que precisa haver concorrência, principalmente nas regiões sudeste e centro-oeste.A Nacional Gás e a Fogás entram no acordo para comprar ativos da Liquigás e da Copagaz, em como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A Copagaz, controladora da Liquigás,  terá que reorganizar a quantidade de botijões de gás de cada empresa, de modo a evitar que uma delas tenha muito poder em certas localidades. O número de botijões é importante porque uma empresa só pode utilizar o próprio botijão. A venda da Liquigás faz parte do programa de privatização da Petrobrás que está sendo feita aos pedações, por setores.  A preocupação do Cade era porque o mercado já era concentrado mesmo antes da operação. Em parecer, o próprio Cade classifica o setor como um oligopólio. Com o acordo, o Cade enxergou que a operação não prejudicaria o mercado e, em troca um aumento da participação da Copagaz, outras empresas saíram fortalecidas.

Depois da decisão do CADE, o  Grupo Edson Queiroz, controlador da Nacional Gás, divulgou uma nota sobre a decisão, dizenque que a empresa  consolidará a aqaqqaqaaqaposição no mercado brasileiro de distribuição de GLP, ampliando sua presença no segmento domiciliar:   Abelardo Rocha, Presidente do Grupo Edson Queiroz, disse que   “A aquisição da Liquigás representa mais um grande avanço do Grupo Edson Queiroz, que vem focando seus esforços, especialmente nos últimos cinco anos, na expansão de setores que já atua e na ampliação do portfólio. Aumentar nosso alcance no negócio de GLP significa um forte alinhamento com as estratégias do nosso planejamento para os próximos anos. Estamos com muitas expectativas para este novo momento de nossa empresa e, sem dúvida, será um ingrediente a mais para nossas comemorações de 70 anos.” A Nacional Gás é a primeira empresa do Grupo e está presente em todas as regiões do País, por meio das marcas Nacional Gás, Brasil Gás e Paragás, abastecendo cerca de 8 milhões de lares e mais de 20 mil empresas por mês. Com foco em inovação, qualidade e segurança em suas operações, a distribuidora de GLP faz parte da categoria de bens de primeira necessidade para os brasileiros.

swswswsddddCom o fechamento do negócio, a holding Itaúsa concluirá também sua entrada no capital da Copagaz. A Itaúsa passará a ser sócio minoritária relevante da companhia, que segue controlada pela família Zahran. Em nota, a empresa disse que “ A Nacional Gás Butano, um grupo familiar com atuação consolidada no setor. , que teve um papel de destaque no consórcio genuinamente brasileiro.  Sem a Nacional não seria possível estruturar a operação da maneira necessária para obter a aprovação no CADE.  Com a nova estrutura acionária e visão estratégica, Itaúsa e Copagaz, duas empresas familiares de capital brasileiro, unem-se para investir e iniciar um novo ciclo de crescimento no mercado brasileiro de energia”. O CEO da Copagaz, Caio Turqueto,  disse que “É um momento único, pois o projeto de aquisição da Liquigás existe há mais de 20 anos e foi idealizado pelo nosso fundador, Ueze Zahran. Duas décadas depois, estamos a poucos passos de realizar este sonho, unindo as duas companhias.  Estou entusiasmado com a aprovação da compra da Liquigás e a chegada da Itaúsa como nossa sócia. Nosso mercado é estratégico para a economia brasileira, tem enorme potencial de crescimento e acreditamos ter as qualidades necessárias para liderar esse processo”.

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