CÂMARA DEBATE EM AUDIÊNCIA PÚBLICA A EXCLUSÃO ELÉTRICA NA REGIÃO NORTE DO PAÍS
A Câmara dos Deputados vai realizar uma audiência pública amanhã (26) para debater os caminhos para acabar com a exclusão elétrica, principalmente, na região Norte do país. A reunião acontecerá das 10h até às 13h, na Comissão de Minas e Energia. Representantes da sociedade civil, da Comissão de Minas e Energia (CME), do Programa de Universalização de Energia do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) estarão presentes e participarão do debate. Após a abertura, serão apresentados três estudos: Pedro Bara, do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) falará sobre “Quem são e onde estão os excluídos energéticos do Norte; Alessandra Mathyas, WWF-Brasil, sobre “Impactos de projetos de acesso à energia na Amazônia Brasileira: contribuições da sociedade civil”; Aurélio Souza, da Usinazul sobre “Modelo de geração local de energia limpa para concessionárias (PRISMA)”.
Em seguida, serão comentadas as pesquisas e questionado o que é necessário para garantir energia limpa e renovável às comunidades remotas possibilitando, inclusive, a ampliação de atividades produtivas e de outros serviços como saneamento e comunicações, além dos benefícios da iluminação e da refrigeração. Serão debatidos quais modelos possíveis para se desenvolver entre as comunidades e entre as distribuidoras para reduzir custos de operação e manutenção de sistemas remotos com energia fotovoltaica ou outras fontes apropriadas.
O encontro faz parte da continuação de ações para a universalização do acesso de qualidade a energia elétrica no Brasil. Em março, organizações do terceiro setor, governos e empresas realizaram a Feira-Simpósio Energia & Comunidades – soluções energéticas para comunidades da Amazônia. Durante o evento, foi discutido o acesso à energia elétrica, principalmente na região amazônica. Um dos estudos mostrou que a combinação da produção de energia elétrica de geradores a derivados de petróleo, comumente usados em locais isolados, com painéis fotovoltaicos no TIX poderia trazer a economia de mais de R$ 360 mil por ano em subsídios do setor elétrico. A outra pesquisa apontou que a maior oferta de energia elétrica pode resultar em melhora na saúde e na educação locais.
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