CÂMARA DOS DEPUTADOS ENTRA NA BRIGA CONTRA O FECHAMENTO DAS FÁBRICAS DE FERTILIZANTES DA PETROBRÁS
Quando Pedro Parente decidiu aceitar ser o presidente da Petrobrás, substituindo Aldemir Bendine, assim que a ex-presidente Dilma Roussef sofreu o impechement, ele fez questão dizer ao Presidente Temer e à mídia, que não aceitaria interferência política ou de políticos em seu trabalho. Mas a precipitação do grupo de estratégia da estatal o colocou diante de um dilema ao decidir fechar duas fábricas de fertilizantes em Sergipe e outra na Bahia. O Petronotícias denunciou o absurdo de se paralisar duas fábricas de fertilizantes num país que importa 90% desse produto e ainda vender para uma empresa estrangeira uma fábrica que estava sendo construída em Três Lagoas, com 80% das obras concluídas. Houve reação de políticos de Sergipe, da Bahia e de boa parte da Câmara Federal reagindo a decisão da Petrobrás. E agora, qual será a posição de Parente. Aceitará a pressão ou não?
Nesta terça-feira (10), a comissão geral no Plenário da Câmara, deputados do governo e da oposição criticaram a decisão da Petrobrás de fechar duas unidades da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen): em Camaçari (BA) e em Laranjeiras (SE). A Petrobrás anunciou no dia 20 de março que “hibernaria” as fábricas de fertilizantes nitrogenados da Bahia que faz parte do processo de saída integral da produção de fertilizantes. O deputado Luiz Macedo, em discurso, disse que “o mercado de fertilizantes do Brasil está em plena expansão. O agronegócio expandiu 13 % em 2017, Por que fechar as fábricas?”. O Deputado Daniel Almeida, disse que haveria 5 mil desempregados com essa decisão. Claro, um exagero, mas ele estava certo quando disse que esta decisão afetaria as operações de diversas empresas. A Abiquim, que já tinha se manifestado contra a decisão da Petrobrás alimentou os argumentos contrários ao fechamento das fábricas, dizendo que o fato coloca em grave risco as atividades de muitas empresas que são clientes da Petrobrás e que ficarão sem fornecedor local. O Brasil teria que importar da China e da Rússia, com tarifas elevas e importações bastantes demoradas.
Fertilizantes? Por que produzí-los se podemos importar a exaustão? Na surdina o senhor Pullen Parente intenta a venda, agora, da terceira fábrica além da baiana e da sergipana. Num País onde temos abundantes volumes de sais de potássio como combinações dos minerais, magnésio, cloro, potássio e sódio (na forma de tachidrita, carnalita, silvita, silvanita, halita, anidrita etc.) em Sergipe (Taquari-Vassouras), Alagoas (Paripueira) e na Amazônia (Fazendinha), todas, onde trabalhei na década de 70, além de imensos volumes de evaporitos (sais) na área do pré-sal, além e muito além de gás em volumes abundantes, tudo que o Brasil precisa produzir fertilizantes… Read more »
Esqueci de mencionar. Caros sul-matogrossenses e especificamente três-lagoanos. Agora vocês são, infelizmente, os contemplados pelo senhor Pullen Parente e seu séquito. Meus pêsames.
O Presidente da Petrobras, em respeito aos interesses sociais e econômicos dos estados da Bahia e Sergipe e, a bem dizer, do Brasil, na questão da dependência de fertilizantes, deveria, antes de propor o fechamento das fábricas explicar, detalhadamente, como foi apurado os prejuízos nas unidades de SE e BA. O Preço Interno de Transferência (PIT) do Gás para as FAFENs, deve ser caminho crítico para a estimativa deste prejuízo CONTÁBIL. Qual o preço de venda do gás produzido, p. ex., no Campo de Manati (BA), para a Bahiagás? É possível que seja menor que o PIT praticado pela Petrobras… Read more »
Seu Pedro PUllen é banqueiro e não um ministra do infraestrutura . O negócio do cara é fazer o jogo internacional como se estivesse nos USA. Ocorre que somos Brasil. Um cultura totalmente diferente da americana. Precisamos de firmas que auxiliem na construção de infra estrutura. Pullen está pouco se lixando para o pais.O negócio do cara é assuntos bancários. Para piorar temos um presidente sem visão de progresso.