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CÂMARA DOS DEPUTADOS REALIZA NESTA TERÇA-FEIRA UMA AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE A RETOMADA DAS OBRAS DE ANGRA 3

julio-lopes-tarjaDepois de uma agenda intensa de debates durante a feira NT2E 2025, realizada na última semana, no Rio de Janeiro, o setor nuclear agora volta seus olhos para Brasília. A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promove amanhã (27), a partir das 10h, uma audiência pública para discutir a retomada e continuidade das obras da usina nuclear de Angra 3. O debate foi proposto pelo deputado Julio Lopes (foto) e pretende ampliar a transparência sobre um dos principais projetos de infraestrutura energética do país.

Entre os temas em pauta estão o cronograma da obra, os custos atualizados, o modelo de financiamento e os impactos do empreendimento no setor elétrico nacional. A audiência deve reunir representantes do governo federal, especialistas do setor nuclear e integrantes da sociedade civil.

Entre os convidados confirmados estão Celso Cunha, presidente da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN); Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha; Francisco Rondinelli Junior, presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); Silas Rondeau Cavalcante Silva, diretor-presidente da ENBPar; Adauto Seixas, presidente das Indústrias Nucleares do Brasil (INB); Carlos Henrique Silva Seixas, presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (ABEN) e da Nuclebrás Equipamentos Pesados (NUCLEP); entre outros.

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Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Angra 3 deveria ser tratada como um navio de guerra, fundo perdido, seu retorno é estratégico, não economico. Custo do Estado, mesmo porque foi ele que causou a interrupção no fornecimento do combustível de Angra 1 por interesses do Estado. O acordo com os alemães se deu num ambiente de desconhecimento da complexidade da usina Konvoi, resultando na incapacidade de construí-la. Angra 2 foi uma realização alemã, com nosso apoio. Os interesses estratégicos são os 1450 MWe no coração do segundo mercado consumidor do país, além de destravar novas usinas, interesses estratégicos muito superiores. Adicionalmente existem os impactos direto, indiretos… Read more »

Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

Analisar orçamentos e cronogramas é um exercício de ficção econômica e temporal, uma vez que em Angra 3 até as incertezas são incertas. Perguntado a um alto gestor da construção de Atucha 2 sobre os custos, ele sorriu e disse, no final veremos.

Dráusio Lima Atalla
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A audiência pública na câmara dos deputados do Estado do Rio deveria ser sobre uma nova central no norte do estado em local já mapeado, restando ser desenvolvido. Melhor ainda seria uma previsão de seis unidades, uma Itaipu no estado. Mas se não existe visão, coragem, nervos para defenestrar Angra 3 de uma vez por todas, que se construa Angra 3 com dinheiro do estado e o quanto antes, pra ela parar de empatar novas usinas. Imagina, a China construindo dezenas, EUA operando 94, França, Japão, India, daqui a pouco até Gaza enveredando nuclear e nós parados como uma múmia… Read more »

Dráusio Lima Atalla
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Dráusio Lima Atalla

E seria bom construirmos outras Itaipus nucleares logo, pois pagando 19 dólares o MWh ao Paraguai, logo logo Elon Musk, Jeff, Bill Gates vão pagar 50 dólares e ficar com metade de Itaipu pra eles. Quem vai impedir?