CAMARGO CORRÊA DESCARTA PROPOSTA DE FUSÃO DA CIMPOR
Irrealista, inaceitável e inapropriada, foram os adjetivos que a Camargo Corrêa encontrou para definir a contraproposta de fusão apresentada pela administração da Cimpor. Segundo a cimenteira, a proposta rejeitada ampliaria o portfólio da empresa criando melhores sinergias e evitando a saída da Votorantim, outro acionista brasileiro. Os principais acionistas da Cimpor são as brasileiras Camargo Corrêa (32,9%) e Votorantim (21,2%), bem como o empresário Manuel Fino (10,7%), que não pretende vender a sua participação. A Cimpor pagaria € 1 por ação em dividendos para os acionistas. Mas José Édison Barros Franco (foto), presidente da Intercement, unidade de cimento da Camargo Corrêa, rejeitou a proposta alegando o não atendimento aos vários interesses em jogo na Cimpor, que já foram publicamente expressados. O banco estatal CGD e um outro principal acionista da Cimpor aguarda para vender as respectivas participações sob os termos da Camargo Corrêa. A associação de investidores da empresa defendeu hoje que o preço da Oferta Pública de Aquisição (OPA) da Camargo Corrêa subavalia a companhia e trata os acionistas de forma desigual, elogiando a administração por proteger os acionistas minoritários. A Cimpor tem o cimento como seu principal negócio, com capacidade total instalada de cerca de 7.000.000 de toneladas/ano e participação de cerca de 10% no mercado. Ela tem mais de 30 Centrais espalhadas pelo país, fora a produção e comercialização de Argamassas.
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