CAMINHONEIROS DO MATO GROSSO AINDA REAGEM ÀS MULTAS IMPOSTAS PELO TSE E MANTEM PROTESTOS NAS RODOVIAS

Foi um fim de semana de muita tensão nas rodovias que cortam o Mato Grosso usadas para escoar a produção do agronegócio. Especialmente na  BR-163, na  rota da soja. Para quem pensa que as medidas tomadas pelo Ministro Alewxandre de Moraes, do TSE, que multou caminhoneiros  bloqueou contas das empresas, simplesmente acabou, está enganado. A coisa ferveu no fim de semana, em um movimento sem rosto, se liderança específica e sem a presença ou influência de entidades de classe que comandam parte dos caminhoneiros do país.  A rodovia foi  palco de um  violento  protesto, buscando   um apoio das Forças Armadas contra as decisões do TSE e STF, que eles Consideram arbitrárias e absurdas. Exigem também  lisura nas eleições e a necessidade do TSAE liberar os códigos fontes das urnas não auditadas anteriormente às eleições.

Carros, guinchos e pneus foram incendiados. Motoristas tiveram viagens interrompidas. O comércio da cidade de Sinop chegou a fechar as portas em apoio às manifestações com mensagens na estrada.  Grupos de apoiadores do Presidente Bolsonaro seguem acampados à beira da estrada, em barracas. Novas convocações para atos de apoio ao presidente estão sendo  feitas em aplicativos de mensagens. Um comboio de caminhões da companhia Amaggi foi atingido por tiros neste domingo ( 27)na região de Novo Progresso, no Pará,  onde manifestantes bloquearam as estradas..

A Polícia Militar do Pará  informou que viaturas se deslocaram ao local, um trecho da BR-163. Conforme a PM, ninguém ficou ferido pelos disparos. Os policiais não informaram a quantidade exata de veículos alvejados, tampouco se já foram identificados os autores e a motivação dos disparos.Segundo policiais, não havia registro de manifestação em andamento na rodovia neste domingo, na altura do KM 150. A empresa confirmou que caminhões pertencentes a sua frota foram alvos de disparos de arma de fogo. Segundo a empresa, o atentado ocorreu por volta das 11h e que nenhum dos motoristas se feriu. A companhia disse que  está prestando toda assistência aos seus motoristas. Houve relatos de tentativas de bloqueios por moradores da Vila Isol, conhecida como “Km Mil”, a cerca de 87 quilômetros do centro de Novo Progresso. A PRF informou ao governo paraense que tem feito rondas no local.