CAMPO DE GÁS MAMBA, EM MOÇAMBIQUE ESTÁ SENDO CONSIDERADO A JOIA DA COROA PORTUGUESA DA GALP
Moçambique é a grande aposta da Galp para a produção de gás, especialmente o projetp de Mamba, que pode produzir cerca de dez vezes o consumo de Portugal em um ano. Em 2022 será feita a primeira extração de gás no país. A Galp vai investir um bilhão de euros por ano até 2020, dos quais 70% são para a exploração e produção de petróleo e gás natural. O Brasil absorverá metade deste valor e Moçambique um terço. Integrada no consórcio liderado pela petrolífera Eni, a petrolífera portuguesa desenvolve no país africano uma unidade de liquefação flutuante na área de Coral Sul (com uma capacidade de 3,4 milhões de toneladas por ano), a primeira a desenvolver as descobertas de gás natural da bacia do Rovuma, e também prepara o projeto Mamba.
O mega projeto onshore que deverá se desenvolver no prazo de cinco anos no norte de Moçambique: O CEO da empresa, Carlos Gomes da Silva, diz que “Para Mamba a previsão é de 30 milhões de toneladas de gás natural por ano. Para terem uma noção comparativa, Portugal consome cerca de três milhões de toneladas por ano. Em Coral Sul, cuja decisão de investimento foi tomada no ano passado, começámos em 2,5 milhões de toneladas por ano e depois acabámos numa unidade de 3,4 milhões”. A Galp está considerando Mamba, nome de uma terrível e venenosíssima cobra natural de Moçambique, é a jóia da Coroa da empresa. E considera que os próximos anos serão muito importantes.
Já em estudo estão as tecnologias de extração de gás usadas no Qatar, o maior produtor mundial de gás. Em Moçambique poderão encontrar condições mais vantajosas, tendo em conta o clima mais ameno.“Estamos trabalhando com os nossos parceiros para que seja um dos projetos mais competitivos a nível mundial. É tempo de desenvolver os mega projetos em Moçambique. Temos de correr e temos de correr depressa, e fazer as coisas da forma certa. Moçambique irá contribuir fortemente para o crescimento da empresa na próxima década. As previsões são de que a procura global de gás natural cresça 5% por ano, o que implica que novos projetos têm de ser desenvolvidos para preencher esta lacuna que, em 2025, poderá ser de mais de 50 milhões de toneladas por ano. Estamos colhendo os frutos da nossa estratégia e investimento na produção de petróleo, que vai continuar a crescer. Isto não acaba aqui. Depois de 2020 será um novo ciclo de crescimento”.
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