CAMPO DE LULA TERÁ LEVANTAMENTO COM TECNOLOGIA EM SÍSMICA 4D
Um levantamento em sísmica 4D será realizado no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos. Esta tecnologia é tida como uma das avançadas no monitoramento de campos de petróleos. O campo de Lula tem cerca de 1.500 quilômetros quadrados (maior do que a área de 1.200 km² do município do Rio de Janeiro), localizado a 250 quilômetros do litoral e em águas com 2.200 metros de profundidade.
Os dados sísmicos registrados em momentos diferentes serão comparados e será possível aprofundar aprofundar os conhecimentos da distribuição espacial das características dos reservatórios, permitindo definir as melhores condições e possibilidades de produção, fornecendo informações sobre a variação de saturação de fluidos e pressão no decorrer do tempo de produção do campo.
Sensores sísmicos, chamados de NODES, serão instalados no soloco marinho. Sinais sísmicos serão emitidos por um navio sísmico com fonte de energia acústica que após sua propagação em direção as camadas geológicas profundas, refletem e voltam à estações sísmicas no assoalho oceânico onde são registrados Uma vez registrados, serão enviados aos centros de processamento sísmico e após processamento especializado permitem a radiografia do subsolo, revelando informações sobre os reservatórios.
A principal vantagem será encontrar melhores localizações para perfuração de poços produtores e injetoes, a quantidade de água necessária para injetar num poço, assim como o volume de petróleo que pode ser extraído.
O Ibama ainda dará seu avala para utilização desta tecnologia, pioneira em reservatórios carbonáticos do pré-sal brasileiro, servindo como referência para toda a indústria petrolífera em escala mundial.
O campo de Marlin e também outras áreas da Bacia de Campos, como Roncador, Albacora Leste, Barracuda e Caratinga, já contam com essa tecnologia.
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