CASTELO BRANCO ENFRENTA AGORA OS PARTIDOS DE OPOSIÇÃO CONTRÁRIOS À VENDA DA RLAM
Mais barreiras na pretensão de Roberto Castello Branco e seus blue caps para vender apressadamente a Refinaria Landulpho Alves ( RLAM), na Bahia, por um preço abaixo do mercado e a toque de caixa. Depois da pressão dos petroleiros da companhia e dos próprios engenheiros da empresa, agora seis partidos da oposição ingressaram com uma outra representação no Tribunal de Contas da União (TCU) para barrar de imediato a conclusão do negócio com o fundo Mubadala, de Abu Dhabi. Os parlamentares também pedem pela abertura de procedimentos investigativos para avaliar a venda, além de adotar medidas legais e regimentais para responsabilizar os diretores que autorizaram a operação.
De comandante que dá as ordens no terreiro, Castello Branco pode levar algumas buzinadas e ser conhecido como levado da breca. Também investigado no caso da venda das ações por quem sabia de sua demissão previamente, ele ainda, mesmo demitido publicamente, continua agarrado ao cargo. E deve permanecer assim até o dia 12 de abril, seu último dia na direção da companhia, para alegria de grande parte dois funcionários da empresa. Além do PSOL, o PT, PCdoB, PDT, PSB e Rede entraram na causa e questionaram o Tribunal de Contas sobre a venda. O documento foi protocolado dia 1º de abril. Segundo o Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), o valor de mercado da refinaria estaria perto de R$ 20 bilhões. Porém, ela foi vendida por cerca de R$ 9 bilhões para a Mubadala Capital, do fundo Árabe Mubadala Investment Company. Antes do pedido das legendas, o ministro do TCU Walton Alencar já havia pedido uma semana para avaliação técnica pelo Tribunal da operação, a fim de verificar a necessidade de suspensão da venda.
O Supremo e congresso sinalizam: podem roubar a vontade. Então, eles roubam e nada acontece.
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