CENTRO DE EXCELÊNCIA REÚNE DIRETORIA NA FÁBRICA DA EBSE NO RIO | Petronotícias




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CENTRO DE EXCELÊNCIA REÚNE DIRETORIA NA FÁBRICA DA EBSE NO RIO

bonilhaO Centro de Excelência em EPC vai realizar nesta quarta-feira (21) a primeira reunião de sua diretoria em uma fábrica. A EBSE, no subúrbio do Rio de Janeiro, foi escolhida para acolher a reunião. A ideia de levar esses encontros para sedes das empresas associados faz parte do  planejamento da presidente da CE-EPC, Renata Baruzzi, que tem o objetivo de integrar as empresas cada vez mais.

“É uma forma estimular ainda mais a troca de experiências, visando conhecer o que cada empresa realiza para buscar aumentar a produtividade nas obras de infraestrutura”, diz Baruzzi.

A EBSE pode ser um bom exemplo. É uma empresa que acabou de comemorar 100 anos de existência, com suas atividades complemente renovadas pelas parcerias internacionais recentes com empresas dos Estados Unidos e da Europa para produzir equipamentos de ponta para a cadeia de petróleo. O Petronotícias conversou com o diretor superintendente da EBSE, Marcelo Bonilha, que também é diretor do Centro de Excelência, sobre a contribuição que a empresa pode proporcionar em relação ao trabalho que desenvolve.

O que vai ser abordado pelos diretores do CE-EPC na reunião na EBSE?

Em nossas reuniões sempre trocamos experiências sobre a melhor forma de proporcionarmos mais produtividade nas obras.  É a razão de existirmos. Temos analisados vários projetos neste sentido. E vamos continuar abordando, ver o andamento das ideias que lançamos mão nas reuniões anteriores e trazendo novos desafios para desenvolvermos. O CE-EPC tem diretores de várias empresas e a ideia é conhecê-las. Elas podem compartilhar informações, lições aprendidas em cada projeto, bem como soluções para certos problemas. A troca de experiências é fundamental.

Que tipos de iniciativas geraram os bons resultados da EBSE em termos de ganho de produtividade?

Foi feita uma reestruturação da equipe de planejamento. Estamos mais focados em acompanhar de perto os projetos. As demandas que mais têm crescido estão ligadas ao setor offshore, notadamente equipamentos para os FPSOs.

O cenário do setor de Óleo e Gás já esteve mais favorável para as empresas que fornecem tecnologia ligada a essa área?

Já tivemos um panorama mais favorável no setor de Óleo e Gás, principalmente no início das construções da Refinaria do Nordeste (Rnest) e do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). As compras de equipamentos para a Rnest, em fase final de construção, e o Comperj, cujas obras estão concluídas em mais de 50%, já foram feitas. Outro ponto que afeta é a atual fase de revitalização e ampliação da Petrobrás.

A indústria brasileira tem aproveitado bem as oportunidades que os novos campos de exploração e o pré-sal estão oferecendo? O que poderia estar sendo feito melhor?

Acho que sim. A EBSE tem aproveitado para se associar a empresas internacionais de credibilidade, como a Frames e a Shaw. Mas tem empresa que só aproveita os incentivos dados pela obrigatoriedade de conteúdo local e não fazem nada para inovar. A tendência é que esse cenário não seja sustentável.

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