CENTRO DE TECNOLOGIA DA HALLIBURTON TERÁ FOCO EM ÁGUAS PROFUNDAS
Por Daniel Fraiha (daniel@petronoticias.com.br) –
Com 7.062 metros quadrados e três andares, foi inaugurado no dia 12 de junho o primeiro centro global de tecnologia da Halliburton no Brasil. A unidade, que envolveu milhões de dólares para ser construída, faz parte da estratégia da empresa para expandir sua atuação no país, onde pretende ampliar suas parcerias com empresas operadoras e universidades. O novo diretor do centro de tecnologia da Halliburton, Pedro Chira, que assumiu o posto neste mês de julho, conta que o foco da unidade será voltado para a área de reservatórios em águas profundas, pensando no pré-sal, e nos campos maduros.
Quais serão os focos de pesquisa do centro tecnológico?
A pesquisa e desenvolvimento no Centro vão se concentrar nas soluções para a exploração e produção em águas profundas, com ênfase primária na área dos reservatórios em águas profundas do pré-sal e das bacias maduras.
Quanto foi investido na construção da unidade? Qual será o orçamento anual destinado às pesquisas realizadas no centro?
Os investimentos são significativos. Os laboratórios mantém nosso padrão global sendo modernos, seguros e eficientes. Temos áreas de trabalho, salas para treinamento e facilidades para a interação entre nossos cientistas e os representantes de nossos parceiros.
Quais são os principais projetos a serem desenvolvidos?
Tecnologias avançadas para solucionar os desafios da exploração e produção no Brasil, incluindo técnicas eficientes em perfuração e completação de poços, caracterização dos reservatórios, garantia de fluxo e otimização da produção.
Haverá integração com os outros centros de pesquisa da Halliburton no mundo? De que maneira?
Esse centro está ligado aos outros centros de tecnologia globais da Halliburton, permitindo uma continua interação de nossos cientistas com o estado da arte da cada uma das disciplinas de trabalho. Para isso, contamos com sistemas de comunicação e ambientes adequados para que a troca seja eficiente e produtiva.
Pretendem formar parcerias para a atuação da unidade? Quais e com que objetivo?
Temos parcerias com importantes universidades brasileiras e com empresas operadoras. Não pretendemos fazer esforços redundantes. Por exemplo, se existe uma demanda por uma determinada atividade laboratorial em um de nossos projetos e já existe uma competência estabelecida na rede universitária, vamos fazer uso dessas capacidades baseados em acordos de cooperação.
Quais são os maiores desafios tecnológicos que a Halliburton busca superar com o centro tecnológico?
Temos vários grandes desafios; o primeiro deles está associado ao desenvolvimento das soluções que os clientes precisam para seus ativos, principalmente para o pré-sal e para os campos maduros. Um segundo desafio está associado ao estabelecimento de um trabalho coordenado e eficiente com a rede de universidades brasileiras para o crescimento conjunto na parceria e no desenvolvimento das soluções que o mercado procura.
Como foi a decisão de instalar um centro tecnológico no país?
Nossa presença no Brasil com o Centro de Tecnologia é uma decisão estratégica da empresa que está no país há mais de 50 anos e acredita que o país proporciona o ambiente favorável para as parcerias com clientes, universidades e institutos tecnológicos. Acreditamos que a colaboração entre a Halliburton, a Petrobrás e as demais empresas resulta na compreensão dos problemas reais e no desenvolvimento de soluções pragmáticas, eficientes e rápidas.
Pode detalhar os planos da Halliburton com o centro? Quais as expectativas com a unidade?
Temos cinco metas: inovar em um ritmo mais rápido; colaborar em desenvolvimentos chaves com os nossos clientes e universidades; executar com processos disciplinados e uniformes; integrar soluções para além das fronteiras; e globalizar nossa presença tecnológica.
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