CEO DA 2W ENERGIA AVALIA POSITIVAMENTE NOVA PORTARIA QUE AMPLIA ACESSO DE CONSUMIDORES AO MERCADO LIVRE
Com a recente publicação da Portaria 50/2022 pelo Ministério de Minas e Energia (MME), consumidores do mercado de alta tensão poderão comprar energia elétrica de qualquer supridora a partir de 2014. A medida representa um primeiro avanço em relação ao limite de 500kW definido pela Lei nº 9.427/1996, ao permitir que qualquer consumidor atendido por Tarifa do Grupo A, independentemente do seu consumo, possa escolher seu fornecedor. No mercado, houve uma positiva repercussão em relação à nova norma. O CEO da 2W Energia, Claudio Ribeiro, avaliou a portaria como um passo importante para ampliar o acesso e a democratização ao mercado livre.
“Com a nova portaria, de forma imediata, as empresas do grupo A já podem começar a entender mais sobre o mercado livre. Isso significa que 110 mil empresas estão aptas a descobrir sobre os benefícios de energia mais barata e renovável a partir de 2024. É importante lembrar que o mercado livre significa também mais liberdade de escolha para essas empresas, com contratos customizados segundo suas necessidades”, avaliou o executivo.
O CEO da 2W disse ainda que a empresa sempre advogou pela abertura do mercado, acreditando ser esse um passo importante para ampliar o acesso e a democratização ao mercado livre. “Apesar do grande desafio que será educar sobre as vantagens do mercado livre e a capilaridade que ele alcança com esta resolução, a 2W está pronta para oferecer soluções de valor agregado para as empresas do grupo A”, acrescentou.
Com a medida, cerca de 106 mil novas unidades consumidoras estarão aptas a migrar para o mercado livre. Estudos e projeções de mercado realizados pelo MME apontam que a abertura para essa classe não provocará impactos aos consumidores cativos que permanecerem nas distribuidoras. A Portaria 50/2022 resultou da Consulta Pública nº 131/2022, a qual recebeu contribuições de 60 agentes do mercado, representantes de todos os segmentos do setor elétrico brasileiro. Nenhum agente foi contrário à medida, o que demonstra a maturidade do assunto para que a abertura seja promovida.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, a abertura total do mercado será discutida em consulta pública específica para tratamento dos consumidores de baixa tensão. A iniciativa está em linha com a modernização do setor e com a premissa do MME de ter o consumidor como protagonista, sem a necessidade de criação de subsídios que distorçam o mercado.
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