CEO DA WANO SUGERE QUE CONSTRUTORES DOS REATORES MODULARES USEM A EXPERIÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO ANTES DAS OPERAÇÕES

A Associação Mundial de Operadores Nucleares afirma que as suas missões de assistência a novas unidades ajudaram o arranque seguro de 53 novas unidades nucleares nos últimos oito anos  e pretende que novos participantes, como os que desenvolvem pequenos reatores modulares (SMR), se tornem membros na WANO antes do lançamento para que possam se beneficiar da experiência do setor. A WANO é uma organização internacional sem fins lucrativos criada em 1989 pelos operadores mundiais de energia nuclear para trocar conhecimentos de segurança e experiência operacional entre organizações que operam reatores de energia nuclear comerciais. Atualmente tem 429 unidades nucleares como membros.

Naoki Chigusa, CEO da WANO, disse que os especialistas realizaram 159 missões de assistência a novas unidades às 53 unidades desde 2015 que foram iniciadas em países de energia nuclear existentes e recém-chegados: “Ao receber o apoio da WANO, nossos membros demonstraram níveis mais elevados de prontidão operacional, garantindo uma inicialização segura e confiável e um forte desempenho operacional. Encorajamos as organizações que estão construindo e se preparando para operar novas unidades – quer estejam usando tecnologias de reatores tradicionais ou inovações, como pequenos reatores modulares – para se juntarem à WANO antecipadamente. Isso garantirá que eles possam se beneficiar de nosso conhecimento e experiência muitos anos antes do início comercial e permitir-lhes-ão arrancar de forma segura e confiável.”

Além das missões de Assistência a Novas Unidades, há revisões de Prontidão Operacional cerca de 18 meses antes do primeiro carregamento de combustível e revisões de pares pré-inicialização alguns meses antes do carregamento de combustível que fornecem “interações práticas e cara a cara que ajudam novos operadores a se prepararem para a transição crucial da construção da planta para a operação da planta e os primeiros anos de operação comercial. Há também formação adaptada às necessidades específicas dos membros e que inclui a partilha das melhores práticas do setor”.