CERCO CONTRA O DITADOR MADURO APERTA A CADA DIA. SITUAÇÃO DO TRANSPORTE DO PETRÓLEO ESTA CADA VEZ PIOR
ORLANDO- Por Fabiana Rocha – Mesmo com toda pressão externa, a solução para a Venezuela parece estr mesmo nas mãos dos venezuelanos. Qualquer interferência externa, a força, será um novo Vietnã, um novo Iraque. O governo dos Estados Unidos anunciou outras sanções contra 34 embarcações da petroleira estatal PDVSA e outras duas companhias que enviam petróleo venezuelano para Cuba, uma ação que faz parte dos esforços americanos para forçar a queda do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. “Estamos adotando medidas contra uma fonte vital da riqueza do regime de Maduro. Seguindo ordens do presidente Donald Trump, os Estados Unidos vão sancionar 34 embarcações que pertencem à PDVSA ou operadas por ela, assim como a duas companhias adicionais que transportam petróleo venezuelano para Cuba”, disse o vice-presidente americano Mike Pence.
Mesmo com apoio da Rússia e da China, que a rigor, querem garantir o recebimento de volta do volume de dinheiro que emprestou para o ditador, em troca de petróleo. O volume dessas importações dos dois países tem aumento cada vez mais a medida que o tempo passa. O caos humanitário é conhecido de todo mundo, mas o cinismo do governo ditatorial insiste em fechar os olhos para o drama. Ate a situação de fornecimento de energia está cada vez pior, com horas de corte no fornecimento. As consequências que isso traz para a população é inimaginável. A Venezuela não tem peças de reposição para fazer manutenção em sua maior hidrelétrica que fornece 90 % da energia para o país, inclusive para Roraima.
A Ilha Margarida, que pertence a Venezuela, era um dos pontos turísticos mais visitados do Caribe, mas agora está às moscas. Todas as lojas das principais avenidas do comércio da Ilha, estão quebrados ou fechados. Washington seguirá exercendo “toda a pressão diplomática e econômica para alcançar uma transição pacífica para a democracia”, prometeu o vice-presidente, sem descartar novas sanções econômicas. O Departamento do Tesouro informou que as novas medidas buscam isolar não apenas as empresas corruptas venezuelanas, mas também o apoio de Havana para Maduro. As sanções atingem 34 barcos da estatal petroleira PDVSA, com os quais os Estados Unidos bloquearam toda transação.As medidas também atingem duas empresas de navegação: Ballito Bay Shipping Incorporated, com base na Grécia, e ProPer In Management Incorporated, com sede na Libéria, por seu vínculo com o barco “Despina Andrianna”, que segundo as autoridades americanas entregou petróleo venezuelano a Cuba durante fevereiro e março de 2019. Os americanos estão tomando medidas contra os barcos e as entidades que transportam petróleo. Washington acusa Havana de se beneficiar do petróleo venezuelano em troca do envio a Caracas de assessores políticos, agentes de inteligência, militares e médicos que contribuem para sustentar o poder do governo venezuelano.
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