CERVERÓ DIZ QUE INFORMAÇÕES AUSENTES DO RELATÓRIO DE COMPRA DE PASADENA ERAM IRRELEVANTES | Petronotícias




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CERVERÓ DIZ QUE INFORMAÇÕES AUSENTES DO RELATÓRIO DE COMPRA DE PASADENA ERAM IRRELEVANTES

ONestor Cerveró ex-diretor internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, apontado pela presidente Dilma Rousseff como o responsável por omitir informações importantes do resumo executivo apresentado ao conselho de administração da Petrobrás antes da compra da refinaria de Pasadena, disse que as duas cláusulas ausentes do documento não tinham a relevância atribuída.

“Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém. Essas cláusulas não têm essa representatividade no negócio”, disse, em depoimento na Câmara dos Deputados, ressaltando que não foi o único responsável pela operação: “Não existem decisões individuais na diretoria nem no conselho”.

De acordo com Cerveró, a decisão de compra da refinaria foi baseada em uma série de fatores conjunturais do ano de 2005, quando as margens de refino eram maiores, o mercado doméstico brasileiro de derivados estava estagnado, ainda não havia a descoberta do pré-sal e o plano estratégico da Petrobrás previa a expansão do parque de refino no exterior.

“Em 2005, comprar uma refinaria nos EUA e adaptá-la ao petróleo pesado estava alinhada à estratégia da companhia e era uma oportunidade de negócio”, disse.

O ex-diretor deu detalhes no discurso sobre o que esperavam com a aquisição, afirmando que o projeto incluía a duplicação da capacidade da planta, para processar 200 mil barris por dia, sendo 70% de óleo pesado, o que exigiria investimentos de quase US$ 3,5 bilhões. Ressaltou que isso estava acordado com a Astra, mas que na hora de efetivarem os investimentos, a empresa belga se negou a cumprir com o combinado.

Em função da discordância, a estatal viu que a parceria não iria adiante e fez propostas para comprar a parte da Astra, que decidira exercer a opção de saída. Ele disse que, durante uma viagem do ex-presidente Lula à Escandinávia, em que a diretoria da Petrobrás o acompanhava, foi realizada uma reunião do ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli com o CEO da Astra, em Copenhague, na Dinamarca, em que ficou decidido o fim da parceria.

No seguimento das negociações, chegaram a um acordo em que a compra dos 50% restantes ficaria em US$ 700 milhões. Segundo ele, a diretoria executiva da Petrobrás aprovou o valor, mas o conselho de administração não.

Ele próprio explicou a decisão do conselho em negar o pagamento da parte restante, atribuindo isso às mudanças no mercado nacional e internacional. De acordo com ele, com a descoberta do pré-sal, a estratégia de investir no refino no exterior foi deixada de lado, para que novas refinarias no Brasil fossem priorizadas. Como o retorno da refinaria estava atrelado à sua adaptação ao óleo pesado de Marlim e às altas margens de refino dos anos anteriores à crise de 2008, não era mais um ponto essencial do planejamento estratégico. Ressaltou ainda que o plano anterior, de internacionalização, não só no refino, era uma orientação do presidente Lula.

Cerveró seguiu a mesma linha de Graça Foster, que foi ao Senado na terça para falar sobre a compra da refinaria, mas divergiu em relação às cláusulas omitidas do resumo executivo. Segundo ele, a cláusula de saída é muito comum e está prevista em todos os contratos de aquisição e sociedade da Petrobrás. Além disso, afirmou que a cláusula Marlim fazia parte da estratégia da empresa, de utilizar lá o óleo pesado produzido no Brasil.

“A cláusula de saída (put option) é uma prática mais do que comum em qualquer sociedade. Principalmente naquelas em que a proporção é 50%/50%. Nossos contratos de aquisição e sociedade sempre têm clausulas de saída. Não tem nenhuma relevância. Não há relevância nessa cláusula de saída”, disse, complementando, sobre o outro item: “A cláusula Marlim diz respeito ao que nós impúnhamos ao sócio, que, embora comprando metade da refinaria, processaríamos 70% do petróleo de Marlim. Então íamos colocar o nosso óleo pesado lá, ao preço que estabelecêssemos. Ela foi estabelecida a partir dessa premissa. De uma diferença de 3,5 dólares entre o preço do petróleo leve e o pesado. Isso corresponde a uma rentabilidade de 6,9% da refinaria. Então era uma proteção dos sócios. Não nos interessava tabelar o nosso petróleo pesado, porque nós vendemos para o mundo todo e passaria a ser preço de referência. Então colocamos uma cláusula por dois motivos: a refinaria nunca havia sido modificada e nunca a diferença do óleo pesado para o leve ficou abaixo de 3,5 dólares”.

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ASSIS PEREIRA
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ASSIS PEREIRA

O cidadão merece ser esclarecido de forma correta pelos Dirigentes da Estatais e pela Presidenta Dilma.

Diante de posições contraditórias a respeito da negociação e aquisição da Refinaria de Pasadena, O Gabrielle, O Nestor Cerveró, a Graça Foster e Dilma, a Policia Federal deve promover uma acareação entre esses personagens em busca da verdade. Se, mesmo assim, não houver convergência nas versões, a Presidenta Dilma deve convocar imediatamente a Comissão da Verdade.

ASSIS PEREIRA
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ASSIS PEREIRA

CASO VERDADE Em novembro 2005, firmei um Memorando de Entendimento com um amigo com o objetivo de adquirir de forma conjunta na proporção Fifity/Fifity, um fusquinha 66 modelinho que estava em consignação num aloja na baixada fluminense. No memorando de entendimento, ficou acordado que após a aquisição do fusquinha 66, as partes fariam uma remodelagem de forma a torná-lo adequado as necessidades das partes. Em setembro de 2006, concluímos a aquisição do saudoso veículo naquela loja da Baixada Fluminense. O valor total pago de 3,6 mil reais incluiu o valor de R$1,90 mil por 50% desse veículo e ainda 1,70… Read more »

carlos
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carlos

Fico pensando se essas maracutaias todas na Petrobras tivessem acontecido no governo FHC , como será que a Associação dos Engenheiros da Petrobras, a FUP e outas entidades estariam se manifestando. Outro dia no leilão de Libra estavam todas na rua protestando. Agora é um silencio absoluto ! Isso só mostra que são entidades chapa branca a serviço do PT.
Devolvam a Petrobras aos brasileiros : privatização já !

assis pereira
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assis pereira

Pelos fatos apurados na reportagem DA na Folha de São Paulo, intitulada “Fornecedores da Petrobras pagaram R$ 35 milhões a doleiro”, indicam que a investigação Lava Jato da polícia Federal esta no caminho certo estando no limiar do deslinde de uma gigantesca “Teia” de articulações complexas com objetivo de desviar recursos de órgão da administração pública direta e empresas estatais, envolvendo Diretores, Gestores e Fornecedores dessas Estatais, funcionalismo público, políticos inescrupulosos, lobistas e laranjas para proveito próprio e financiamento de partidos políticos. Esse perverso ambiente vem sendo operacionalizado em nossa república, há bastante tempo, propiciando um ambiente de ”melhoria constante”… Read more »