FPSO ALEXANDRE GUSMÃO CHEGOU AO CAMPO DE MERO, ONDE COMEÇARÁ A PRODUZIR ATÉ O TERCEIRO TRIMESTRE
Após ter chegado à costa brasileira nesta semana, conforme noticiamos, o navio-plataforma Alexandre de Gusmão já está no campo de Mero, bloco de Libra, na Bacia de Santos. A previsão é de que a unidade, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência), comece a operar até o 3º trimestre de 2025. Afretada pela Petrobrás junto à SBM por 22,5 anos, a plataforma tem capacidade de produzir 180 mil barris de óleo por dia, além de comprimir 12 milhões de m3 de gás diários. Com o Alexandre de Gusmão, a capacidade de produção instalada em Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, subirá 31%, para 770 mil barris diários. Mero está localizado em águas ultraprofundas (2.100 metros), a 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro. O campo unitizado de Mero é regido pelo Contrato de Partilha de Produção de Libra – operado pela Petrobrás (38,6%), em parceria com a Shell Brasil (19,3%), TotalEnergies (19,3%), CNOOC (9,65%), CNPC (9,65%) e a Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), que, além de gestora do contrato, atua como representante da União na área não contratada (3,5%).
A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Couto dos Anjos (à direita), explica que o FPSO Alexandre de Gusmão será a quinta plataforma a ser instalada no campo, juntando-se às plataformas Pioneiro de Libra, Sepetiba, Marechal Duque de Caxias e Guanabara, atualmente a de maior produção no país. “Desde 2022, a cada ano iniciamos a operação de um grande sistema de produção no campo de Mero. Isso comprova a capacidade de realização de nossas equipes, bem como a qualidade deste ativo no cenário mundial. Com o Alexandre de Gusmão vamos aumentar ainda mais a produção de Mero e do pré-sal, que responde hoje por 81% da produção total da companhia.“
O FPSO Alexandre de Gusmão está preparado para receber o HISEP (sigla em inglês para Separador de Alta Pressão), tecnologia patenteada pela Petrobrás que viabiliza a separação submarina entre o petróleo extraído e o gás associado produzido, rico em CO₂, que é reinjetado diretamente no reservatório a partir do leito marinho. “Com a tecnologia desenvolvida pela Petrobras conseguimos produzir de forma mais eficiente do ponto de vista energético, reduzindo o impacto ambiental e a intensidade das emissões. Mero oferece muitos desafios técnicos, mas temos equipes capacitadas e motivadas para operar na região – que está entre as mais promissoras do offshore mundial – assim como conduzir grandes projetos de FPSOs, como o Alexandre de Gusmão, em conjunto aos nossos parceiros“, afirma a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Renata Baruzzi (à esquerda).
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