CHEMTECH AMPLIA NEGÓCIOS COM INTERNACIONALIZAÇÃO DE SEUS PROJETOS | Petronotícias




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CHEMTECH AMPLIA NEGÓCIOS COM INTERNACIONALIZAÇÃO DE SEUS PROJETOS

chemtechA Chemtech, uma empresa que traz em sua ações a preocupação com o que se chama no mercado de “engenharia pura”, está buscando espaços no mercado internacional. Com o seu DNA fortemente ligado ao setor de óleo e gás, a empresa já conseguiu seu primeiro contrato no exterior. Exatamente no mundo árabe. Numa entrevista especial ao repórter Daniel Fraiha, do Petronotícias, o presidente da Chemtech, Achilli Sfizzo, só pôde fazer parte desta revelação, exatamente pelas cláusulas de confidencialidade, que restringem a empresa a fazer uma divulgação ampla. Mas soubemos que é um cliente dos Emirados Árabes, com sede em Dubai, e que está fazendo uma planta de Bio-Refinaria em Omã.

Na entrevista, Achilli Sfizzo (foto) fala sobre o segmento de petróleo e gás brasileiro, sobre a busca por novos mercados e a essência dos projetos de engenharia, que qualificam a Chemtech como uma das empresas mais respeitadas do segmento:

Como está a Chemtech atualmente?

A nossa empresa  já contribuiu muito  para o desenvolvimento deste mercado de óleo e gás ao longo dos últimos vinte anos. E ainda contribui significativamente. Seja para óleo, seja para gás. Temos participado dos grandes empreendimentos aqui no Brasil. A Chemtech tem uma participação ativa. Os anos passaram, a expertise continua e estamos atendendo este mercado em diversas demandas.  

Somente no óleo e gás?

Não só no óleo e gás, mas também  temos olhado para outros mercados, como mineração e  energia. Temos levado esse conhecimento de engenharia, essa nossa qualificação, nossa expertise para lá e para fora do Brasil também. Recentemente fizemos a conclusão um projeto internacional no coração do mercado de óleo e gás, que ainda não posso falar, mas que é um projeto extremamente importante para o Oriente Médio. Uma planta de Bio-Refinaria, é o que eu posso dizer neste momento.  Estamos levando o conhecimento que nós temos hoje de engenharia, de processo, para ajudar lá.

Já estão trabalhando neste projeto?

Sim, temos uma equipe que estamos levando para se juntar à equipe do cliente. Existe sim uma internacionalização da capacitação. As vezes a gente acha que é importante trazer conhecimento de fora do país pra cá, mas com a experiência que temos, esse conhecimento tem muito valor no exterior. Não é uma questão financeira, não é uma questão de o câmbio favorecer ou de que o serviço é muito barato, não. Tem serviços mais baratos do que este, mas é uma questão mesmo de competência, de capacitação, por estarmos contribuindo significativamente.

Qual o escopo deste projeto?

O que eu posso dizer é que este escopo é de engenharia, engenharia conceitual, engenharia básica, dimensionamento da quantidade de materiais, desenhos e desenvolvimento da engenharia. E isso é importante comentar, dentro do mundo da engenharia tem essa contribuição da Chemtech. E neste papel de digitalização, outro pilar muito forte que temos é a área industrial, de indústria 4.0. Toda capacidade de você ter aplicações, de usar informações disponíveis, as tecnologias disponíveis, exatamente para auxiliar o cliente a tomar decisões e melhorar a eficiência do projeto, operacional, redução de custos, depois de serviços, enfim, toda a competência que a gente tem, trazendo para o mercado. Um mercado que para nós ainda é muito novo, uma conversa que ainda que está em andamento, mas a gente já tem isso solidificado em outros mercados em que a gente atua. Temos participado e temos visto um interesse muito grande desses clientes.

Como o senhor  vê a importância do projeto básico na engenharia brasileira?

A importância é  fundamental. Não dá para pensar num país que precisa construir uma infraestrutura ou se desenvolver pulando etapas de engenharia ou de projetos. É fundamental que continue, que seja mantido. Houve um descolamento nos últimos anos não só na Petrobrás, mas de uma maneira geral.  Um descolamento da importância e da relevância do papel da engenharia nesse processo todo, mas aos poucos foram percebendo que o que era pensado e iria acontecer numa obra, não acontecia. Depois de algum tempo, fazendo reflexão de onde estava o erro, o que é que deu errado, foi visto que deu errado lá na origem, deu errado lá no começo. Ou seja, menosprezou-se a importância, pagou-se o preço. E qual foi o preço? Fazer obras muito mais caras, fazer obras com prazos muito maiores do que o esperado, com designs que talvez não atendessem aquela demanda. Mas agora acho que estamos numa fase que passamos já da reflexão e agora estamos tentando voltar à origem, que é: vamos consertar o que a gente errou, voltar e dar importância para isso. Então, com esta importância, acho que é indiscutível que é uma prioridade e deve ser encarado como uma prioridade.

Acho que o momento é propício, porque tem uma pressão enorme para você ter custos sob controle, prazo sob controle. Você tem que começar com o planejamento correto desde o começo. Agora é a hora propícia para retomar a discussão. Eu vejo já muitas associações se mexendo, levantando, se unindo neste discurso. Agora é uma questão realmente de tempo, de se conseguir modelar e equilibrar tudo isso dentro desse contexto. Não significa que você não possa trazer melhores práticas de fora,  é uma discussão descolada, discussão de conteúdo nacional, da importância da engenharia. Se tiver que acontecer em paralelo. A engenharia tem o seu papel. Se ela vai ser feita aqui, se ela vai ser feita fora, uma parte aqui e outra lá, é uma outra história. O importante é não misturar as discussões. As duas têm que acontecer e elas já estão acontecendo. Então eu fico feliz. Este realmente é um papel de relevância que a engenharia tem e precisa ter em qualquer grande empreendimento.

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[…] 01. dez, 2016 0 Comentários […]