CHESF ESTUDA SEU PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA
A Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco) estuda um Plano de Demissão Voluntária (PDV) que pode ser um molde para todo o Grupo Eletrobrás, do qual ela é subsidiária. Por enquanto, a companhia pretende oferecer uma remuneração básica de R$ 45 mil, acrescido do salário com os adicionais, multiplicado por até 35 anos trabalhados. Além disso, deverá ser concedida a extensão do plano de saúde por cinco anos. No entanto, o PDV deverá ser aprovado pelo conselho de administração antes de ser encaminhado à Eletrobrás. O grupo vai reunir as propostas das suas subsidiárias em um único plano.
De acordo com Franklin Moreira Gonçalves, presidente da Federação Nacional dos Urbanitários, a FNU espera que a proposta não defina um teto de remuneração, nem crie uma falsa hierarquia entre as empresas da Eletrobrás. Ainda segundo ele, quem aderir ao programa nas condições acima receberão 30% a mais, comparado ao quanto receberiam se fizessem um acordo.
Ainda conforme ele, a reivindicação maior do sindicato tem sido para que não haja pressão sobre os empregados quanto à adesão (ou não) ao PDV. A intenção da empresa é estipular um prazo de adesão e premiar os que aderirem mais rapidamente.
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