CHEVRON ANUNCIOU LUCRO DE US$ 6,35 BILHÕES NO QUARTO TRIMESTRE E GANHOS ANUAIS RECORDES

A americana Chevron anunciou ao mercado que conseguiu um lucro líquido de US$ 6,35 bilhões durante o quarto trimestre de 2022. O montante é 25% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a receita da empresa entre outubro e dezembro ficou US$ 56,47 bilhões, o que representa uma alta de 17% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

A Chevron relatou ainda um recorde no lucro acumulado em 2022, com US$ 35,5 bilhões em ganhos, alta de 127% em comparação com US$ 15,6 bilhões apurados em 2021. O Lucro ajustado foi de US$ 36,5 bilhões em 2022 – em 2021, o indicador ficou em US$ 15,6 bilhões.  “Entregamos ganhos e fluxo de caixa recordes em 2022, enquanto aumentamos os investimentos e crescemos a produção nos EUA para um recorde da empresa”, disse o presidente e executivo-chefe da Chevron, Mike Wirth.

Os investimentos da empresa aumentaram mais de 75% em relação a 2021, e a produção anual nos EUA aumentou para 1,2 milhão de barris de óleo equivalente por dia, liderado por um crescimento de 16% na produção não convencional da Bacia do Permiano. “Mais uma vez, em 2022, cumprimos nossas prioridades financeiras: devolver dinheiro aos acionistas, investir capital com eficiência e pagar dívidas”, completou Wirth.

A produção da Chevron no quarto trimestre foi de 3,01 milhões de barris equivalentes de óleo por dia (boed), queda de 3% em base anual. A produção nos ativos internacionais caiu 7% em 2022, principalmente devido ao fim das concessões na Tailândia e Indonésia, enquanto a nos Estados Unidos aumentou 4%, principalmente na Bacia do Permiano.

Em 2022, a Chevron também adicionou 1,1 bilhão de barris de reservas provadas equivalentes líquidas de petróleo. Essas adições, que estão sujeitas a revisões finais, equivalem a aproximadamente 97% da produção líquida de óleo equivalente do ano. As maiores adições líquidas foram de ativos na Bacia do Permiano, Israel, Canadá e Golfo do México. As maiores reduções líquidas foram de ativos no Cazaquistão, principalmente devido aos preços mais altos e seu efeito negativo nas reservas.