CHEVRON CORTA INVESTIMENTOS PARA 2016 E ANUNCIA DEMISSÃO DE ATÉ 7 MIL FUNCIONÁRIOS
Em meio à crise, as demissões seguem em escalada. Após registrar um lucro total de US$ 2,04 bilhões no terceiro trimestre, em queda de 63,6% na comparação anual, a Chevron já anunciou que dará início a uma grande corte de cargos de trabalho. A petroleira norte-americana pretende cortar seus investimentos em 25% para o próximo ano e demitir entre 6 mil e 7 mil funcionários para aliviar o caixa, afetado em cheio pelo baixo preço do barril de petróleo no mercado internacional. De julho a setembro deste ano, a receita da companhia caiu 37,2%.
A queda nos lucros ao longo dos últimos meses vem acentuando a política de cortes dentro da empresa. Com uma receita declinante de US$ 34,4 bilhões no terceiro trimestre, a companhia informou o mercado nesta semana que cortará seus investimentos para o ano que está por vir. No total, os gastos previstos para 2016 ficarão entre US$ 25 bilhões e US$ 28 bilhões. As expectativas não são melhores para 2017 e 2018, que vêm sendo planejados com custos entre US$ 20 bilhões e US$ 24 bilhões.
Atualmente, a Chevron é responsável por empregar 64,7 mil pessoas em todo o mundo. A redução de pessoal foi anunciada pelo presidente da empresa, John Watson (foto), em comunicado que ressaltou a importância das medidas de austeridade no atual momento. O documento enfatizou a venda de ativos que já soma US$ 11 bilhões ao longo dos dois últimos anos. Até 2017, a estimativa é de que serão vendidos entre US$ 5 bilhões e US$ 10 bilhões em novos ativos ofertados a investidores.
O segmento de exploração e produção da companhia registrou um lucro de US$ 59 milhões no período, valor muito inferior frente aos US$ 4,65 bilhões atingidos no último ano. A área de refino, no entanto, cresceu 59% no trimestre, chegando a um lucro total de US$ 2,21 bilhões.
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