CHEVRON E SUBSEA 7 ANUNCIAM PLANOS PARA ZERAR EMISSÕES ATÉ 2050

A pauta climática vai avançando em diferentes camadas do setor de óleo e gás mundial. Nesta segunda-feira (11), dois importantes players da indústria revelaram o interesse em zerar suas emissões até o ano de 2050. Pelo lado das petroleiras, a americana Chevron publicou um relatório detalhando como pretende atingir esse objetivo nos próximos 30 anos. Já no segmento de engenharia e serviços, a Subsea 7 também entrou na lista de empresas que querem zerar emissões ao longo das próximas três décadas.

“As soluções começam com a resolução de problemas, que é exatamente o que as pessoas da Chevron fazem – e têm se destacado por mais de 140 anos”, disse o presidente e CEO da petroleira americana, Michael Wirth (foto). Segundo o executivo, o relatório publicado pela empresa hoje [disponível neste link] explica mais sobre a estratégia da companhia e os investimentos em negócios de baixo carbono.

No caso da Chevron, a empresa adotou uma aspiração de longo prazo de net zero até 2050 para as emissões dos escopos 1 e 2 de capital próprio. Para lembrar, as emissões de escopo 1 são aquelas geradas diretamente pela empresa. Já as de escopo 2 abrangem emissões indiretas geradas pela compra de eletricidade, calor e vapor.

Para o médio prazo, a empresa definiu uma meta de redução de intensidade de emissões de carbono superior a 5% dos níveis de 2016 até 2028. A meta cobre toda a cadeia de valor, incluindo as emissões do escopo 3 decorrentes do uso de produtos. As chamadas emissões de escopo 3 são aquelas produzidas por bens e serviços adquiridos, distribuidores terceirizados e produtos vendidos por uma determinada empresa.

Enquanto isso, a Subsea 7 anunciou também hoje a sua meta de atingir zero emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE) até 2050. Além disso, usando 2018 como ano de referência, a meta da companhia é reduzir as suas emissões de escopos 1 e 2 em 50% até 2035.

Segundo a empresa, esses objetivos são baseados em planos para descarbonizar as operações da Subsea 7, implementando mudanças e soluções disponíveis hoje, bem como a implantação de novas tecnologias mais limpas à medida que se tornam disponíveis comercialmente em grande escala no mercado.

“A participação proativa na Transição de Energia está no centro da evolução da Subsea 7 na última década, tanto por meio de nossa unidade de negócios Renewables quanto por meio de nossos esforços para reduzir as emissões de nossas embarcações. O anúncio de hoje marca mais um passo em nossa jornada para descarbonizar nosso negócio e estou ansioso para descrever nosso progresso nos próximos anos”, afirmou o CEO da Subsea 7, John Evans (foto à direita).