CHEVRON E TRANSOCEAN SERÃO DENUNCIADAS PELO VAZAMENTO E PELA EDIÇÃO DE VÍDEOS DIVULGADOS
As empresas Chevron e Transocean serão denunciadas hoje não apenas por crime ambiental, mas também por falsidade ideológica quanto à edição das primeiras imagens do vazamento de óleo em novembro de 2011. O porta-voz da Chevron, Kurt Glaubitz, disse que o acidente ocorrido no ano passado não tem ligações com o atual. Segundo ele, testes químicos comprovam que os óleos colhidos nem cada região possuem composições diferentes.
A ANP já concluiu o relatório sobre o acidente ocorrido no Campo de Frade e a Chevron receberá 25 autuações. Não só a agência reguladora como o Ibama, a CurtTrennepohl e a Polícia Federal receberam um ofício do secretário estadual de Meio Ambiente, Carlos Minc, que propõe mudanças na exploração de petróleo no Brasil, incluindo o uso de satélites para monitorar as atividades.
A Justiça Federal proibiu que 17 executivos das petrolíferas saíssem do país devido ao envolvimento com a perfuração tida como premeditada. O Ministério Público Federal pedirá o pagamento de uma multa de R$ 20 bilhões referente ao crime ambiental e a edição dos vídeos, segundo o procurador Eduardo Santos de Oliveira. O funcionário público também constatou que a Chevron foi ineficiente ao acionar um tampão na tentativa de fechar o poço onde o vazamento foi detectado pela primeira vez. Depois, o poço foi reaberto para nova extração. Não resistindo à pressão injetada, o mesmo vazou em pequenas quantidades durante meses.
O Ibama, a ANP e a Marinha discutem o relatório entregue pela Chevron. A norte-americana suspendeu a produção de 61 mil barris de petróleo diários depois de detectado o vazamento. A ANP informou, em nota, que o vazamento está, enfim, diminuindo.
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