CHEVRON NÃO REVELA NOME DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELO VAZAMENTO POR TER CONTRATO DE CONFIDENCIALIDADE
A Agência Nacional de Petróleo (ANP) afirma que a Chevron ainda não conseguiu provar que conseguiu efetivamente cimentar o poço no Campo de Frade e extinguir o vazamento de petróleo na Bacia de Campos. O óleo continua vazando, embora em quantidades menores, mas ainda há risco e o poço não pode ser abandonado. Por sua vez, a companhia americana, em nota ao Petronotícias, informou não poder revelar o nome da empresa que fez a sísmica e a perfuração do poço, devido ao seu contrato de confidencialidade.
Apenas quatro empresas estão capacitadas a realizar levantamentos sísmicos offshore no Brasil: Halliburton, Schlumberger, Weatherford e Baker Hughes. O Petronotícias obteve a informação de que a empresa que realizou este trabalho, e que é efetivamente a responsável pelo vazamento, foi a Halliburton. Mas sua assessora de comunicação em Houston, Beverly Stafford, negou. As duas gigantes americanas realizam outras atividades de exploração na Bacia de Campos, o que poderia comprometer a sequência do trabalho. O delegado Fábio Scliar, da Polícia Federal, responsável pela investigação, também está solicitando o nome da empresa responsável pela sísmica, mas ainda não divulgou a informação oficialmente até agora.
De acordo com a ANP, apesar de o vazamento principal ter sido contido, ainda existem vazamentos residuais por meio de rachaduras no leito submarino. Segundo a diretora Magda Chambriard, há um equipamento recolhendo o óleo.
A diretora disse ainda que foram encontradas dez irregularidades na plataforma da Chevron, entre as quais a omissão da informação ao órgão regulador na ocasião do acidente.
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