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CHEVRON RECORRE À CORTE DA HAIA PARA NÃO PAGAR POR VAZAMENTO DE 60 BILHÕES DE LITROS DE ÁGUA TÓXICA EM RIOS E LAGOS EQUATORIANOS

Ações que causaram grandes danos ambientais no Equador voltam a ligar o nome da Chevron Corporation ao noticiário de forma negativa. Desta vez, uma disputa judicial internacional que envolve a empresa americana também  no Brasil: um grupo de equatorianos contratou advogados para executar os bens da empresa aqui no país para que um débito superior a US$ 18 bilhões sejam pagos às vítimas no Equador. A ação internacional já deu entrada no Superior Tribunal de Justiça. A estória começa com a condenação da  Chevron no começo do ano, no Equador, por danos ambientais na exploração de petróleo na região amazônica,  que teriam afetado 30 mil pessoas de comunidades da região. A empresa simplesmente não reconheceu a sentença e acusou a justiça local  de fraude e de ter sido subornada, informando que o resultado não seria reconhecido por nenhuma outra corte do mundo. Mesmo assim, a Chevron recorreu à Corte Nacional de Justiça do Equador.

A acusação inicial foi feita contra a Texaco, que explorou petróleo de 1972 a 1990 no Equador. Em 2001, ela foi incorporada à Chevron. A Texaco teria derramado em duas décadas 60 bilhões de litros de água tóxica em rios e lagos, comprometendo fauna, flora e a saúde dos moradores do local. Em janeiro, a Chevron foi condenada a pagar indenização destinada à recuperação dos danos ambientais. Como não está mais no Equador, os autores do processo tentam executá-la em outros países. Em maio, eles moveram ação no Canadá e agora aqui no Brasil. A Chevron acionou um tribunal de arbitragem na Corte de Haia, na Holanda,  alegando que a Texaco deixou de atuar lá na década de 1990 e que o governo do Equador seria o responsável pela situação ambiental na região.

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SELMA DUARTE
SELMA DUARTE
13 anos atrás

Lamentável ler esta noticia relatando mais uma vez o decaso com que a Chevron trata assunto de tamanha relevância para o meio ambiente e pessoas afetadas pelos danos que causa .
Ao invés de continuar fazendo “malabarismos jurídicos” para fugir à sua responsabilidade deveria enfrentar o problema tomando ações proativas de reparação para quem sabe no futuro poder resgatar sua imagem de empresa socioambientalmente responsável.