CHINA CANCELA CONSTRUÇÃO DE 85 TERMELÉTRICAS A CARVÃO E PREVÊ INVESTIR US$ 361 BILHÕES EM ENERGIA NUCLEAR E RENOVÁVEIS
A China, que por muitos anos virou a cara para as políticas de redução de emissões de carbono na atmosfera, está cada vez mais verde. Depois de ver sua capital tomada por um altíssimo nível de poluição atmosférica, o país asiático vem tomando seguidas medidas de impacto para reduzir as emissões e aumentar sua geração de energia renovável. Agora, acaba de cancelar a construção de 85 usinas a base de carvão.
A decisão é parte do plano de ampliação dos investimentos no setor renovável, que deverá receber US$ 361 bilhões em novos projetos até 2020, incluindo as fontes nuclear, hidráulica, eólica e solar.
Ainda assim, a decisão de cancelar os projetos a carvão não quer dizer que a China esteja poluindo pouco os ares, já que o teto para sua geração a partir da fonte continua altíssimo, na casa de 1.100 GW – mais de sete vezes toda a capacidade de geração brasileira. Caso os projetos fossem adiante, esse teto saltaria para 1.250 GW, adicionando o equivalente a uma matriz elétrica inteira do Brasil, que tem uma capacidade instalada de 150 GW hoje.
Em termos globais, os Estados Unidos e a China, juntos, são responsáveis por 38% de todas as emissões de carbono do mundo.
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