CHINA INVESTE PARA CONSTRUIR A MAIOR USINA SOLAR FLUTUANTE DO MUNDO NA CIDADE ONDE A MATRIZ ENERGÉTICA É O CARVÃO
Além do esforço que a China está fazendo para mudar sua matriz energética, investindo forte na construção de pelo menos nove novas usinas nucleares, o país também está investindo em energia solar. A nação asiática tem sofrido há décadas com a poluição atmosférica, e isso é consequência do rápido crescimento e da dependência de carvão para energia. Um dos grandes projetos do país é uma usina solar flutuante. A cidade de Huainan, conhecida por ter muito carvão, recebeu o direito de abrigar esta usina solar flutuante de 40 MW, a maior do mundo nessa categoria. Ela fica localizada em uma área de mineração que está inundada devido às chuvas, com profundidade de água entre 4 m e 10 m.
O ar mais frio na superfície ajuda a minimizar o risco de superaquecimento dos painéis solares. A inundação permanente torna esta área sem valor para mineração, por isso é uma boa ideia utilizá-la para outros fins. Os equipamentos são da chinesa Sungrow e foram projetados para usinas flutuantes, funcionando em ambientes com alto nível de umidade e sal. A China é o país que mais gera energia solar em todo o mundo, com uma capacidade instalada de 77 gigawatts. Eles planejam adicionar mais 110 GW, com um investimento que somará US$ 360 bilhões ao longo dos próximos três anos. Uma das futuras usinas solares na China será a maior do mundo, com seis milhões de painéis fotovoltaicos e capacidade de 2 gigawatts; ela custará um total de US$ 2,3 bilhões. O objetivo do país é obter 20% da energia a partir de fontes renováveis até 2030.
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