CHINESES FECHAM ACORDO NUCLEAR COM O QUÊNIA E MIRAM NOVOS MERCADOS INTERNACIONAIS. INCLUSIVE O BRASIL
O acordo de cooperação entre a China e o Quênia tornou-se um passo importante para que a tecnologia nuclear chinesa se torne global. A China General Nuclear Power Corporation (CGN) anunciou que a empresa assinou um acordo de cooperação no domínio da formação em energia nuclear com a Kenya Nuclear Electricity Board. O acordo prevê também uma clásula de confidencialidade. Sabe-se que os chineses usarão o reator Hualong One, de água pressurizada classe Hualong One de 1000 MW desenvolvido pela CGN e pela China National Nuclear Corporation. O reator teria atingido aos mais altos padrões internacionais de segurança para evitar o vazamento de materiais radioativos e resistir impactos externos e terremotos com magnitudes comparáveis à do terremoto No acidente nuclear de Fukushima em 2011.
A CGN assinou memorandos de entendimentos ou cartas de intenções sobre cooperação em energia nuclear com mais de 20 empresas estrangeiras e departamentos governamentais. Mais países, como Indonésia, África do Sul, Turquia e Cazaquistão, mostraram interesse no reator Hualong One. Os chineses também estão interessados a participar dos novos projetos de construções de usinas nucleares no Brasil
A CGN formou uma joint venture com a Electricite de France para desenvolver a usina nuclear de Bradwell no Reino Unido e financiar e projetar o reator. O governo britânico começou uma avaliação do projeto do reator em janeiro deste ano. O processo deverá levar cerca de cinco anos. Especialistas dizem que há uma alta possibilidade de que o projeto do reator irá passar o processo de aprovação do Reino Unido. A avaliação genérica do projeto é uma avaliação muito estrita da energia nuclear. A aprovação da avaliação facilitará ainda mais a exportação da tecnologia nuclear chinesa.
Deixe seu comentário