CMM E WÄRTSILÄ ASSINAM PARCERIA PARA DESENVOLVER OS PRIMEIROS NAVIOS DE APOIO MOVIDOS A ETANOL DO MUNDO

A Compagnie Maritime Monégasque (CMM) e a Wärtsilä firmaram um memorando de entendimento (MoU) para desenvolver os primeiros barcos de apoio marítimo (PSVs) movidos a etanol do mundo. Essa colaboração se baseia na plataforma de motores multifuel Wärtsilä 32, que já demonstrou, em testes realizados na Finlândia, sua eficiência com diversos combustíveis, incluindo etanol. O acordo entre a CMM e a Wärtsilä estabelece um cronograma acelerado para a construção do primeiro navio, marcando um passo significativo em direção à aplicação industrial da plataforma multifuel Wärtsilä 32. Juntas, as duas empresas estão prontas para liderar a indústria marítima rumo a um futuro mais sustentável.

A CMM obteve aprovação financeira preliminar do Fundo da Marinha Mercante Brasileira (FMM) para construir 10 navios de apoio offshore (OSVs) no Brasil. A incorporação do etanol na estratégia operacional desses navios está alinhada com a visão da CMM de desenvolver uma frota com combustível mais limpo para operações tanto no Brasil quanto internacionalmente.

“Estamos entusiasmados em colaborar com a Wärtsilä para construir a primeira embarcação movida a etanol no setor marítimo. Nosso objetivo é construir esses navios no Brasil, garantindo que nossos clientes possam alcançar reduções substanciais nas emissões de gases de efeito estufa, apresentando uma alternativa viável para um futuro mais verde no setor marítimo”, afirmou o CEO da CMM, Christophe Vancauwenbergh.

Já o presidente da Wärtsilä Marine e vice-presidente executivo da Wärtsilä Corporation, Roger Holm (foto), destacou que as empresas de transporte marítimo estão sob crescente pressão para descarbonizar suas operações. Segundo ele, a Wärtsilä continua dedicada ao desenvolvimento e teste de tecnologias e soluções para combustíveis marinhos de baixo e zero carbono. “Estamos totalmente alinhados com a visão da CMM de acelerar a indústria marítima em direção ao transporte com emissões líquidas zero. Este acordo reforça ainda mais nosso compromisso com soluções inovadoras que possibilitam um futuro mais sustentável”, declarou.