CNEN LANÇOU UM GUIA PARA LICENCIAMENTO E CONTROLE DE DISTRIBUIDORAS DE RADIOFÁRMACOS NO PAÍS
A Coordenação-Geral de Instalações Médicas e Industriais da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CGMI/CNEN) publicou nesta semana o Guia para o Licenciamento e Controle de Distribuidoras de Radiofármacos. O objetivo do documento é reunir as informações sobre exigências de segurança e proteção radiológica, facilitando o entendimento por parte das distribuidoras de radiofármacos no Brasil.
Como se sabe, os radiofármacos são usados para diagnóstico e tratamento de diversas doenças, incluindo casos de câncer e problemas cardíacos. Atualmente, a União detém o monopólio para a produção de radiofármacos com meia-vida acima de duas horas. Os entes privados, por sua vez, podem produzir medicamentos que possuam meia-vida abaixo de duas horas.
A própria CNEN ressalta que a medicina nuclear está em um momento de expansão no Brasil e os modelos de produção e distribuição de radiofármacos no país estão sendo discutidos e reavaliados.
Em um movimento capitaneado pela Associação Brasileira para Desenvolvimento das Atividades Nucleares (ABDAN) – que congrega empresas do setor de medicina nuclear – , estão sendo realizados debates e discussões sobre a ampliação da flexibilização da produção de radiofármacos, permitindo uma maior participação dos agentes privados na produção dessas substâncias.
“Seja qual for o contexto futuro, a ampliação do uso de radiofármacos passará pelo desenvolvimento e ampliação da logística de distribuição”, explicou a CNEN. “Foi com este objetivo que o Guia foi publicado. Assim como outros guias lançados nos últimos meses, abordando diferentes aplicações da energia nuclear, este também traz, de forma objetiva e didática, os procedimentos a serem adotados e as informações básicas a serem prestadas no processo de controle regulatório”, concluiu o órgão.
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