COM ACERTOS DE GESTÕES ANTERIORES DA PETROBRÁS, PRODUÇÃO DO BRASIL PASSA PELA PRIMEIRA VEZ DO PATAMAR DE 5 MILHÕES DE ÓLEO E GÁS POR DIA
A produção de petróleo no Brasil entrou em outro patamar e começa a colher o resultado das sementes plantadas pelas gestões anteriores na Petrobrás, não há como negar isso. A Petrobrás tem um papel fundamental na produção nacional e uma política acertada leva aos bons resultados. Em julho, a produção total de petróleo e gás natural superou pela primeira vez a marca de 5 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo + gás). A Petrobrás, sozinha, correspondeu a 89,5% desse total (4,6 milhões de barris de óleo equivalente por dia). Com certeza, é fruto das gestões anteriores devido as contratações de novos navios de exploração e produção e um trabalho de prospecção. A gestão atual de Magda Chambriard pode deixar um legado ainda maior se conseguir passar pelo querer da ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, e os técnicos-ambientalistas influenciados pelos interesses das ONGs internacionais, na exploração e na produção da Margem Equatorial. Seria significativo para a atual gestão mas, até agora, a unha ainda está encravada na má vontade da gestão dos técnicos do órgão ambiental.

Um legado possível, se Chambriard conseguir dobrar Marina Silva e inciar exploração da Margem Equatorial
Os dados da produção de julho foram divulgados hoje pela Agência Nacional do Petróleo no Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural. O mês registrou recorde histórico na produção total de petróleo e de gás, atingindo 5,160 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d). Com relação ao petróleo, foram extraídos 3,959 milhões de barris por dia (bbl/d), um aumento de 5,4% na comparação com o mês anterior e de 22,5% em relação ao mesmo mês de 2024. Já a produção de gás natural em julho foi de 190,89 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d). Houve crescimento de 5,1% frente a junho e de 26,1% na comparação com julho de 2024.
Também houve novo recorde na produção de petróleo e gás natural no pré-sal, que foi de 4,077 milhões de boe/d. Trata-se de um aumento de 5,6% em relação ao mês anterior e de 24,2% se comparado a julho de 2024. A produção do pré-sal, que ocorreu por meio de 169 poços, correspondeu, no mês, a 79,1% do total nacional. Separadamente, a produção de petróleo foi de 3,148 milhões de bbl/d (pela primeira vez ultrapassando os 3 milhões de bbl/d) e a de gás natural, de 147,66 milhões de m³/d. Em julho, o aproveitamento de gás natural foi de 97,1%. Foram disponibilizados ao mercado 63,81milhões de m³/d e a queima foi de 5,48 milhões de m³/d. A queima recuou 9% se comparada ao mês anterior e teve aumento de 62,1% na comparação com julho de 2024. O recuo se deu em função do fato de o comissionamento da nova FPSO no Campo de Mero já estar em sua fase final.
No mês, os campos marítimos produziram 97,7% do petróleo e 86,1% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,78% do total produzido. A produção teve origem em 6.601 poços, sendo 568 marítimos e 6.033 terrestres. Em julho, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor, registrando 799,37 bbl/d de petróleo e 40,53 milhões de m³/d de gás natural. Já a instalação com a maior produção foi o FPSO Guanabara, na jazida compartilhada de Mero, com 184.383 bbl/d de petróleo e 12,09 milhões de m³/d de gás natural.
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