COM FOCO EM EFICIÊNCIA OPERACIONAL, JOSÉ FORMIGLI DETALHA PLANO DE NEGÓCIOS DA PETROBRÁS
Após anos de foco em exploração, agora é hora da Petrobrás produzir petróleo e gás com maior intensidade. Em coletiva dada nesta quarta-feira na sede da estatal, o diretor de exploração e produção (E&P) José Miranda Formigli apresentou com detalhes os investimentos na área de E&P do Plano de Negócios e Gestão da Petrobrás até 2016. Principal foco de operação da área será a recuperação da eficiência operacional de 90% na Bacia de Campos, que fechou o último ano em 71%.
Para que seja possível a recuperação desta eficiência, a Petrobrás crio o Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos (Proef), lançado em julho deste ano. O programa, que é um apoio ao Plano de Negócios 2012 – 2016 irá estruturar cada plataforma operacional da Bacia de Campos individualmente, identificando oportunidades de melhoras em eficiência. A estatal também vai se utilizar programas mais abrangentes como o Programa de Otimização de Custos Operacionais (Procop), que visa identificar oportunidades para reduzir os custos, impactando positivamente na eficiência operacional.
Com orçamento de quase US$ 90 bilhões, quase metade para o pré-sal, o setor de produção será o que mais receberá investimentos. Um dos objetivos principais será elevar a participação do pré-sal na produção de petróleo e gás da estatal de 1% em 2011 para 30% em 2016. Para isso, a Petrobrás já têm contratadas 28 sondas somente com a Sete Brasil, destinadas a operações na camada pré-sal e na Cessão Onerosa. Até 2016 estão programadas 40 sondas de alta profundidade, que irão operar na produção do pré-sal e da Cessão Onerosa.
Em termos de novidades, Formigli falou sobre o poço de Pão de Açucar, no pré-sal da Bacia de Campos, que possui cerca de 700 milhões de barris de petróleo de volume, porém se recusou a precisar o volume disponível em campos como Carcará, na Bacia de Santos, que possui uma das maiores colunas de óleo já encontradas, com 400m. Quanto aos módulos replicantes dos FPSOs que serão usados na produção, Formigli afirmou que o primeiro casco de FPSO destinado à Cessão Onerosa será entregue ao Estaleiro Inhaúma nos próximos dias.
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