COMEÇA A SEGUNDA FASE DO PROJETO DE ADIÇÃO DE HIDROGÊNIO EM MOTORES DE EMBARCAÇÕES MARÍTIMAS DA OCYAN, SHELL E PROTYUM | Petronotícias




faixa - nao remover

COMEÇA A SEGUNDA FASE DO PROJETO DE ADIÇÃO DE HIDROGÊNIO EM MOTORES DE EMBARCAÇÕES MARÍTIMAS DA OCYAN, SHELL E PROTYUM

chaA parceria entre a Shell Brasil, Ocyan e a Protium Dynamics amplia sua busca para contribuir com a descarbonização da indústria offshore com um projeto pioneiro de Pesquisa e Desenvolvimento no Brasil. A iniciativa explora o potencial da micro adição de hidrogênio em motores de combustão interna de embarcações marítimas, como navio-sonda e navio-tanque. Depois de investir R$ 17,7 milhões na primeira fase, por meio da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Agência Nacional de Petróleo (ANP), a Shell Brasil agora investe mais R$ 23,1 milhões na segunda fase do projeto. A proposta é desenvolver um sistema inteligente de produção do hidrogênio embarcado sob demanda, capaz de coletar e interpretar dados dos motores continuamente e calcular a quantidade de hidrogênio a ser produzida e injetada comshellç segurança e eficiência. A tecnologia em desenvolvimento permite a integração do hidrogênio com motores diesel existentes, dispensando modificações significativas na embarcação e auxiliando o setor nas metas de descarbonização.

A primeira fase de maturação da tecnologia foi concluída em agosto de 2024. Esta segunda fase do projeto terá duração de 27 meses e se inicia de imediato. “Até o segundo semestre de 2026, o projeto passará pelos TRL (nível de maturidade tecnológica) 4 e 5, podendo atingir o grau de maturidade para a fase de teste operacional e, em caso de sucesso, posterior possibilidade de comercialização”, como explicou  Rodrigo Chamusca(foto principal), gerente executivo de Negócios Digitais e Tecnologia da Ocyan. A operação de uma embarcação offshore em posicionamento dinâmico eliou navegando pelo mar requer um consumo alto de diesel marítimo. Com a aplicação da tecnologia em desenvolvimento espera-se reduzir significativamente o consumo de diesel e as emissões de gases de efeito estufa (GEE), além de uma queda nos custos operacionais. Estima-se também uma queda, por ano, na emissão de 4,5 toneladas de gás carbônico,  em comparação com os índices atuais, na configuração atual dos motores de sonda e navios-tanque.

Para Eli Gomes(foto a esquerda), gerente de projetos de Tecnologia da Shell,  “Inovação e tecnologia são pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável da indústria em busca de soluções energéticas mais limpas. Este projeto é umaigor oportunidade única de apoiar o desenvolvimento de tecnologias no Brasil, que podem permitir a redução de consumo de combustível fóssil offshore, além de contribuir para a descarbonização da indústria de óleo e gás.” A tecnologia, com patente aplicada pela Ocyan e Protium, conquistou, recentemente, qualificação internacional AiP (Approval in Principle) da DNV,  certificadora independente de gerenciamento de risco. “Estamos desenvolvendo a tecnologia e o produto de forma estruturada e robusta tecnicamente para que possa vir a ser uma solução eficaz para a descarbonização de ativos existentes. É uma tecnologia de fácil implementação e que pretende contribuir significativamente para transição energética. Estamos otimistas com os próximos passos do desenvolvimento e aplicação da tecnologia“, afirmou Igor Zornitta Zanella (foto a direita), Diretor Executivo da Protium Dynamics.

Deixe seu comentário

avatar
  Subscribe  
Notify of