COMEÇA NESTA SEGUNDA A MAIOR FEIRA DE PETRÓLEO DA AMÉRICA LATINA | Petronotícias




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COMEÇA NESTA SEGUNDA A MAIOR FEIRA DE PETRÓLEO DA AMÉRICA LATINA

Rio Oil Gas tarjaComeça nesta segunda-feira (15) e vai até quinta (18) a maior feira de petróleo da América Latina e uma das maiores do mundo, concentrando quase toda a indústria do setor no Rio de Janeiro. A Rio Oil & Gas 2014 acontece num momento em que o mercado de óleo e gás brasileiro passa por uma das situações mais difíceis dos últimos anos, com poucos novas encomendas para as empresas nacionais e uma forte conturbação política em torno da Petrobrás. A abertura do evento, marcada para as 10h30, será feita pela diretora geral da ANP, Magda Chambriard, com a presença do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, da presidente da Petrobrás, Graça Foster, e do presidente do IBP, João Carlos de Luca, além do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e do prefeito da cidade, Eduardo Paes.

A feira conta com 1.300 empresas expositoras, com a previsão de receber representantes de mais de 4.000 companhias e estimativa de superar a marca de 53 mil visitantes. Além disso, até o último dia estão previstas apresentações de 651 trabalhos técnicos.

O IBP, que organiza o evento, elegeu como tema na edição deste ano o cenário geopolítico global e seus desafios, com o intuito de avaliar a influência de novos componentes do mercado global, como o avanço do shale gas nos Estados Unidos, a abertura do setor de petróleo à indústria privada no México e o início de novas atividades de exploração no Ártico.

O entendimento geral é que essas novas variáveis estão influenciando e terão cada vez mais impacto no quadro global, incluindo as operações no Brasil, que vinha figurando como destaque internacional em função do pré-sal, mas pode perder parte de seus atrativos se não se adequar à nova realidade.

Uma das principais bandeiras do IBP e da indústria como um todo neste sentido é a criação de um calendário fixo de rodadas de licitações de blocos exploratórios no país, com regularidade e previsibilidade para as operadoras planejarem seus portfólios de investimentos. Isso teria um impacto não só no crescimento da produção de petróleo nacional, como em toda a cadeia de fornecedores do Brasil, que teria encomendas asseguradas a longo prazo e com constância definida.

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