COMEÇA A PRODUÇÃO DE ÓLEO NO CAMPO DE LIBRA

A Petrobrás e seus parceiros do Consórcio de Libra iniciaram a semana com um novo e importante marco para o projeto, na Bacia de Santos. As empresas que exploram a área deram início às operações do navio-plataforma Pioneiro de Libra, que fará os testes de Longa Duração (TLD). O primeiro óleo do campo foi produzido neste domingo (26). O FPSO pode processar até 50 mil barris diários de petróleo e 4 milhões de metros cúbicos diários de gás associado, além de ter capacidade de reinjeção de gás natural – aliás, essa é a primeira unidade da Petrobrás equipada para injetar todo o gás produzido durante os testes.

“É um passo positivo iniciar este teste de produção antecipada em Libra, e os dados dinâmicos que obtivermos serão valiosos para otimizar os planos futuros de desenvolvimento do consórcio e maximizar o valor que podemos criar a partir deste campo”, afirmou André Araujo, presidente da Shell Brasil – uma das empresas integrantes do consórcio.

De acordo com a Petrobrás, até o momento, foram perfurados 12 poços no bloco de Libra. Depois de concluído o primeiro teste de Longa Duração, o FPSO Pioneiro de Libra será deslocado para operar os Sistemas de Produção Antecipada em outros poços de Libra. De acordo com a Petrobrás, o objetivo é aumentar o conhecimento da jazida, como também apoiar o desenvolvimento e otimização de todas as futuras unidades a serem instaladas na área.

O navio é de propriedade de uma joint venture formada pela Odebrecht Óleo e Gás (OOG) e a Teekay Offshore. A embarcação pode atuar em lâmina d’água de até 2.400 metros de profundidade. São aproximadamente 70 trabalhadores embarcados na unidade, que está localizada a cerca de 180 quilômetros da costa do Rio de Janeiro.

“Esse é um momento histórico para o país e para a Odebrecht Óleo e Gás que entregou esse FPSO, construído em parceria com a Teekay, em prazo alinhado com um benchmark de mercado mundial e com altíssima qualidade. Assim, a OOG se consolida como uma sólida empresa prestadora de serviços com base em excelência, rigidez financeira, forte estrutura de capital e com alta qualidade técnica”, afirmou Jorge Mitidieri, Diretor Superintendente de Serviços Integrados da Odebrecht Óleo e Gás.

O Consórcio de Libra é liderado pela Petrobrás, operadora do projeto, com 40% de participação. A Shell possui uma fatia de 20%, mesmo percentual da francesa Total. As empresas chinesas CNPC e CNOOC têm participação de 10% cada.