COMISSÃO CONCLUIU RELATÓRIO SOBRE REVISÃO DO CONTRATO DA CESSÃO ONEROSA | Petronotícias




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COMISSÃO CONCLUIU RELATÓRIO SOBRE REVISÃO DO CONTRATO DA CESSÃO ONEROSA

JATO12 - RJ - 11/04/2014 - LAVA JATO - ECONOMIA OE - A Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na sede da Petrobras, no centro do Rio de Janeiro. Os mandados fazem parte da operação Lava Jato, deflagrada em março, cujo alvo é um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que, segundo a polícia, movimentou cerca de R$ 10 bilhões. Foto: FABIO MOTTA/ESTADÃO

A comissão interministerial criada para conduzir os trabalhos de revisão do contrato de cessão onerosa celebrado entre a União e a Petrobrás concluiu seu relatório sobre o tema. O documento, contudo, seguirá em sigilo até que as negociações entre as partes sejam finalizadas. Em nota, a estatal confirmou na noite desta quinta-feira (17) que continua conduzindo as conversas com representantes do Ministério de Minas e Energia, Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

Ainda de acordo com a petroleira, a comissão “evoluiu na definição de critérios a serem usados para cálculo do valor final do contrato e as negociações seguirão entre a comissão interna da Petrobrás e representantes do governo federal quando encerradas consultas da União a outros órgãos jurídicos”.

O Ministério do Planejamento, por sua vez, explicou que a União optou por realizar consulta jurídica a outros órgãos de governo para orientar seus representantes. A partir disso, as partes retomam as negociações que resultarão em minuta de aditivo contratual acordada que será enviada para deliberação do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Conforme o Petronotícias já havia publicado, o prazo dado pela União que se encerrou hoje seria apenas para que a comissão apresentasse as recomendações ao CNPE.

Pelo contrato de cessão onerosa, firmado em 2010, a União concedeu à Petrobrás o direito de produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente em determinadas áreas do pré-sal da Bacia de Santos. Na época, a estatal petrolífera pagou R$ 74,8 bilhões por esse direito. O que foi negociado, porém, está sendo revisto, levando em conta fatores como o dólar e o preço do barril do petróleo.

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