COMITIVA DA CNNC CHEGA AO BRASIL PARA REUNIÕES COM A ABDAN EM BUSCA DE CONHECER AS OPORTUNIDADES NO CAMPO NUCLEAR
A Eletronuclear continua a fazer reuniões e consultas para encontrar a melhor maneira de escolher o modelo de negócios para Angra 3. Há um comentário no mercado em que se fala que a definição desse modelo seria na próxima semana. Quem estiver apostando nessa informação, pode tirar o cavalo da chuva, porque não será anunciado nada de novo na próxima semana. A Eletronuclear já fez diversas reuniões com diretores brasileiros e estrangeiros das empresas que querem participar desse projeto. Quem desembarcou nesta sexta-feira no Rio, foi uma comitiva formada por importantes diretores da estatal CNNC, da China.
Os executivos estiveram reunidos com o presidente da ABDAN, Celso Cunha, para se inteirararem do mercado brasileiro, seu desenvolvimento e suas oportunidades: “ De fato – disse Cunha- a comitiva da CNNC disse que a companhia está muito interessada no modelo brasileiro do nosso programa nuclear. Eles estão vendo uma boa oportunidade no Brasil, não só em terminar Angra 3, como em prosseguir na disputa para as novas usinas nucleares que serão programadas até 2050.Mas, como são muito discretos, não posso dar mais detalhes sobre o que e como pretendem fazer.”
A despeito dos problemas que ainda impedem a retomada das obras de Angra 3, o mercado internacional está com os olhos atentos para o futuro da geração nuclear no Brasil. Enquanto aguarda definições, a Eletronuclear segue fazendo seu papel, desenvolvendo a modelagem para uma parceria internacional que viabilize o empreendimento. Embora o governo não tenha batido o martelo sobre o reinício das obras de Angra 3 e definido a construção de novas usinas, as empresas internacionais consultadas estão interessadas em participar dos projetos vindouros. A Eletronuclear vem conversando com os principais parceiros do mercado internacional que reúnem essas qualidades. São dois grupos chineses, a CNNC e a SNPTC; a francesa EDF em parceria com a japonesa Mitsubishi; a sul-coreana Kepco; e a russa Rosatom. Todos essas empresas reúnem essas quatro pré-requisitos para completar a construção de Angra 3.
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